Até onde vai a magia dos feiticeiros?

Cabeçalho modalidadesQuatro jogos. Três vitórias e uma derrota algo surpreendente no terreno dos Lakers. Bom basquetebol, bastante consistência, soluções ofensivas e intensidade defensiva. Os comandados de Scott Brooks levam um início de liga extremamente positivo mas até quando e, sobretudo, até que ponto estes Wizards têm tanta qualidade quando aparentam.

Os primeiros indicativos são esperançosos, a vitória em casa dos Nuggets demonstram apetência para outros voos e a profundidade do plantel é superior à de anos anteriores. Comecemos esta análise pelo cinco inicial, que não teria qualquer alteração, não a fosse a lesão de Markieff Morris.

Aliás, o bom rendimento da equipa da capital sem o seu Power Foward é outro dos excelentes indícios deixados nesta primeira semana. Marcin Gortat, o martelo polaco, continua a ser uma trave defensiva debaixo do cesto, produzindo razoavelmente em termos ofensivos e mostrando que não precisa de ser um dos Centers mais dotados tecnicamente da liga para ser um dos mais consistentes. Otto Potter Jr. está com médias muito perto do duplo-duplo, contribuindo nos dois lados do campo e mostrando um grande crescimento particularmente ao longo das últimas duas temporadas. A novidade da equipa titular tem sido Kelly Oubre Jr. O jogador de terceiro ano não tem desiludido em nada e tem tido uma importante participação que ofensiva quer defensiva, colocando grande intensidade em cada bola disputada.

Os dois últimos elementos que completam a armada principal dos Wizards são os suspeitos do costume e que, na minha opinião, formam o melhor backcourt da conferência Este. Primeiro, Bradley Beal. Continua a provar ano após ano que é uma das maiores armas ofensivas da liga, um dos seus melhores atirados e este ano junta-lhe uma intensidade diferente na defesa e que se têm sentido nestes primeiros jogos. E, por último, mas claramente a razão principal do sucesso desta equipa, John Wall. Os seus números são de candidato a MVP e o jogador continua a parecer ficar melhor época após época, sendo um dos bases mais completos da liga.

John Wall é a estrela maior do conjunto da capital Fonte: Garrett Ellwood/NBAE/Getty Images
John Wall é a estrela maior do conjunto da capital
Fonte: Garrett Ellwood/NBAE/Getty Images

É impossível não reparar que a segunda linha da equipa melhorou consideravelmente, algo que chegou a ser um problema no ano anterior. A chegada de Tim Frazier e Mike Scott contribuí para esta situação, onde Joodie Meeks, Ian Mahimi e, quando regressar de lesão, Jason Smith, dão soluções diversificadas a um treinador que, vai mostrando trabalho por onde passa.

Numa conferência fraca desde o tiro de partida, com o azar que se abateu sobre os Boston Celtics e consequente perda do Gordan Hayward, estes Washington Wizards mostram capacidade para chegarem às finais de conferência e, quem sabe, a uma troca de poderem competir por um lugar nas Finals.

Foto de Capa: Garrett Ellwood/NBAE/Getty Images

Diogo Mota
Diogo Motahttp://www.bolanarede.pt
Um dia sonhou ser jogador de futebol. Hoje acredita que será capaz de ocupar uma cadeira enquanto treinador. Apaixonado eterno pelo Futebol Clube do Porto, encontra-se frequentemente presente nas bancadas do Estádio do Dragão, descobriu igualmente que amor também morava em White Hart Lane junto do Tottenham Hotspur. Em 2009 encontrou uma nova paixão na NBA, passando a torcer pelos New York Knicks, percorrendo demasiadas noites em claro a assistir à melhor liga do mundo. Não concebe a sua vida sem desporto, fazendo de tudo para procurar discutir seja futebol ou basquetebol. Acredita que a sua alma não seria a mesma se por algum motivo ficasse sem Sport TV.                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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