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O momento é de derrota

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Cabeçalho modalidadesTanking. Termo que poderá desaparecer do dicionário da NBA já no próximo ano, com as medidas impostas pela liga para terminar com este processo. Mas o que é realmente tanking? No fundo, é nada mais, nada menos do que perder jogos de propósito com vista a ficar com os lugares cimeiros no draft do ano seguinte. O texto de hoje procura explorar e mostrar quais as equipas que neste momento deveriam começar a perder, aproveitando o último ano em que este método poderá ser feito.

Em primeiro lugar, é preciso mencionar as equipas que são verdadeiramente más, que perdem porque não possuem capacidade para mais e que se encontram em verdadeiro modo de reconstrução. Neste grupo podemos incluir os Atlanta Hawks, os Chicago Bulls, os Phoenix Suns e finalmente os Sacramento Kings. Nestes casos, a qualidade não abunda ou por outro lado a juventude ainda está em fase de adaptação à liga. Mas existem outros cinco casos, em que as coisas não são ainda tão claras. Em primeiro lugar, e sem me alongar muito porque já dediquei anteriormente um texto só a este tema, o caso dos New York Knicks. Kristaps Porzingis é uma estrela. Tim Hardaway Jr. e Frank Ntilikina bons elementos de apoio, mas não all-stars. Falta mais uma grande peça a esta equipa, e nomes como Michael Porter Jr., DeAndre Ayton ou Muhhamad Bamba encaixam que nem uma luva no franchise.

Em segundo lugar, o caso dos Orlando Magic. Começaram bem a temporada e pareciam um caso sério de candidato à post-season, mas a realidade é dura. Esta equipa não tem, aparentemente, uma superstar sobre a qual construir. Aaron Gordon mostrou flashes do que pode ser, Nikola Vucevic igualmente, mas nenhum parece um franchise player. Jonathan Isaac é ainda uma incógnita, do que pouco que se pode ver até ao momento. Precisa de rapidamente definir um caminho, porque ficar em 10º ou 11º lugar na conferência Este não os vai levar aos play-offs nem lhes vai garantir um jogador de grande qualidade sobre o qual construir o futuro. Estes são os casos na conferência Este, e a Oeste, qual é a situação?

Mavericks e Clippers são duas das equipas que deviam começar urgentemente a pensar em tanking Fonte: Dallas
Mavericks e Clippers são duas das equipas que deviam começar urgentemente a pensar em tanking
Fonte: Dallas

Bem, vamos fazer dois grupos. No primeiro, englobar os Dallas Mavericks e os Memphis Grizzlies. No primeiro caso, Dirk Nowitziki está no fim de linha, e Harrison Barnes e Dennis Smith Jr. são curtos para pensar a longo prazo. Nerleans Noel é um elemento interessante, mas os problemas com o treinador não facilitam a sua estadia em Dallas. É caso para dizer que Mavin Bagdley encaixava na perfeição como substituto do alemão na posição quatro. No caso dos Grizzlies, a direção e o rumo da equipa parece perdido. Um treinador despedido, uma equipa visivelmente curta e a idade a passar tanto para Mike Conley como para Marc Gasol. É tempo de pensar em dois/três anos longe dos play-offs enquanto se reconstrói uma equipa de valor.

O segundo grupo tem apenas uma equipa, que são os LA Clippers. Apontei esta equipa como a minha aposta para desilusão do ano, parece que se vai confirmar, embora as lesões tenham um peso muito significativo no que se está passar. Ainda assim, Blake Griffin nunca demonstrou o suficiente para ser considerado um franchising player, com demasiados problemas físicos. É altura de repensar toda uma estratégia.

Por diversos motivos, estas equipas deveriam pensar em aproveitar o último ano em que o tanking será possível. As alterações que entram em vigor no próximo ano vão alterar todo este panorama. O tempo deve ser de derrota para estas organizações, ou o futuro pode ser longo e doloroso.

Foto de Capa: NBA

Diogo Mota
Diogo Motahttp://www.bolanarede.pt
Um dia sonhou ser jogador de futebol. Hoje acredita que será capaz de ocupar uma cadeira enquanto treinador. Apaixonado eterno pelo Futebol Clube do Porto, encontra-se frequentemente presente nas bancadas do Estádio do Dragão, descobriu igualmente que amor também morava em White Hart Lane junto do Tottenham Hotspur. Em 2009 encontrou uma nova paixão na NBA, passando a torcer pelos New York Knicks, percorrendo demasiadas noites em claro a assistir à melhor liga do mundo. Não concebe a sua vida sem desporto, fazendo de tudo para procurar discutir seja futebol ou basquetebol. Acredita que a sua alma não seria a mesma se por algum motivo ficasse sem Sport TV.                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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