OUTSIDERS
A Ineos Grenadiers conta com 4 opções de valor, incluindo Richie Porte. O australiano tem estado soberbo em 2021. Venceu a classificação geral do Critérium du Dauphiné e alcançou o 2.º posto nas gerais da Volta à Catalunha e da Romandia. Tem combinado muito bem com Geraint Thomas e deverá ser um dos corredores mais resguardados. Em entrevista, já veio a público dizer que não pretende correr para a geral, comprometendo-se a ajudar os companheiros nos objetivos. Tao Hart também pode ser uma opção, para quando a equipa britânica precisar de acelerar a corrida. Nunca se sabe se não tem a liberdade necessária para entrar nas contas da geral. Ele que venceu o Giro de 2020.
Michael Woods will lead a GC challenge and fight for stages at this year’s Tour de France.
Although Primož Roglič, Tadej Pogačar and Ineos Grenadiers look likely to dominate this year’s Tour, Woods knows they can be beaten:#tourdefrancehttps://t.co/fosnj8Ezk6
— VeloNews (@velonews) June 18, 2021
A Israel Start-Up Nation vem com o canadiano Michael Woods como líder. Terá pouco apoio na alta montanha, com o irlandês Daniel Martin a ser a sua melhor companhia possível. Chris Froome é uma boa jogada de marketing, mas não deverá passar disso, visto que se encontra a léguas do que já foi. Woods deixa de lutar pela geral quando é uma “nódoa” no contrarrelógio.
A Team Bike Exchange traz vários nomes fortes. Simon Yates e Esteban Chaves são nomes reconhecidos para a alta montanha e pela luta pelas gerais. Yates já confessou que quer caçar etapas no Tour, deixando a liderança aberta para um jovem em ascensão, Lucas Hamilton. O australiano de 25 anos tem estado a bom nível na presente temporada, e tem aqui a oportunidade de uma carreira.
Na equipa francesa, Groupama-FDJ, o líder deverá ser David Gaudu, para além do sprinter Arnaud Démare. O jovem de 24 anos já venceu por duas vezes esta época, na clássica Faun-Ardèche e na etapa 6 da Volta ao País Basco, na chegada a Arrate. Enric Mas (Movistar) deverá estar com os melhores na montanha e não se safa nada mal no contrarrelógio, portanto deverá fechar nos dez melhores. Já o seu colega de equipa, o experiente Alejandro Valverde, deverá intrometer-se nas contas de algumas etapas, mas sem top dez na geral.
Julian Alaphilippe (Deceuninck-Quick Step) pode assumir um papel importante na corrida, visto que é um corredor extremamente versátil e que anda bem em todo o tipo de terrenos. Nunca se sabe se não “saca” um top dez. Rigoberto Urán (EF Education Nippo) vem de uma vitória surpreendente no contrarrelógio da Volta à Suiça, alcançando o segundo lugar na geral final. É um corredor consistente, tendo já terminado por três ocasiões no top dez. A sua melhor classificação foi um segundo lugar na geral, no Tour de 2017. Não terá o maior dos apoios quando o terreno começar a inclinar, mas Higuita e o português Ruben Guerreiro deverão fazer as honras.
A equipa germânica, Bora-Hansgrohe, conta com Wilco Kelderman e Emanuel Buchmann como líderes, ambos sabem o que é terminar no top cinco de uma grande volta. Na Astana, os líderes serão Jakob Fuglsang e Ion Izaguirre, mas no máximo conseguirão um top dez. O que até será difícil, pois a equipa estabeleceu o objetivo de vencer etapas, e leva um conjunto forte para isso mesmo, com Aranburu e Lutsenko como protagonistas.
We caught up with @jackhaig93 who’s about to lead @BHRVictorious‘s GC campaign at #TDF2021. It’s Haig’s first Grand Tour GC leadership role. https://t.co/WJW3VjC4zZ
— CyclingTips (@cyclingtips) June 25, 2021
Na equipa Bahrain-Victorious, Jack Haig assume o papel de líder pela primeira vez. Está a correr numa equipa sensação do momento. Tem Dylan Teuns, Pello Bilbao e Wout Poels como membros importantes para a montanha. Haig, talvez, consiga almejar um top dez, o que não vai ser fácil, pois existem muitos concorrentes.