TNA: O regresso de uma empresa que marcou uma era | Wrestling

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TNA está de volta. O anúncio do regresso aconteceu no final do evento de Bound For Glory, realizado a 21 de outubro de 2023, onde foi explicado que a Total Nonstop Action (TNA) voltaria ao ativo a partir de 13 de janeiro de 2024, com o evento Hard To Kill. Os fãs ficaram surpreendidos e entusiasmados com o retorno de uma marca que marcou uma parte da vida de muitos deles.

A empresa marcou o wrestling entre 2002 e 2016 e era a segunda maior companhia da indústria nos Estados Unidos, apenas atrás da WWE. No entanto, estava sempre com instabilidade financeira. Por isso, no início de 2017, a maioria das ações da TNA foram vendidas – Dixie Carter manteve 5% – e mudou de nome para Impact Wrestling. A nova identidade durou vários anos, apesar do breve período de três meses em que foi denominada de Global Force Wrestling (GFW), e durou até o renascimento da TNA.

Aos fãs da indústria que não experienciaram a TNA, vamos fazer uma breve viagem ao tempo desde os primeiros tempos até voltar ao presente e futuro.

PRIMEIRA VIDA DA TNA FOI UMA VERDADEIRA MONTANHA-RUSSA

Em 2002, a TNA foi fundada por Jerry e Jeff Jarrett, pai e filho, respectivamente. Na altura, estava associada com a National Wrestling Alliance (NWA). A identidade conjunta terminou em 2004, com a TNA a ser independente, apesar de ainda ter o título principal e de duplas da NWA.

A independência começou em 2007, depois do fim do acordo com a NWA para deter os títulos. O título principal masculino e de duplas masculinas foram criados. A TNA tinha tudo com o seu nome e a sua própria história.

Entre 2004 e 2007, a TNA tinham vários lutadores jovens, como AJ Styles, Abyss, Samoa Joe e Christopher Daniels, e muitos lutadores que vieram da WWE ou então da WCW, a empresa que perdeu a “guerra” com a WWE, tais como Sting, Kurt Angle, Rhino, Christian Cage e o co-fundador Jeff Jarrett. Era um ar fresco para quem queria ver outra companhia norte-americana.

Um dos fatores que trouxe tanta atenção à TNA foi o ringue hexágono, ou seja, o ringue tinha seis lados e seis postes. Trouxe uma nova dinâmica ao wrestling, trouxe novas estipulações de combates e contribuiu para o crescimento da TNA. Uma ideia de sucesso. A divisão de duplas masculinas, a divisão feminina e a divisão X (lutadores de alto risco e golpes aéreos) também foram pontos altos da empresa.

https://twitter.com/IMPACTWRESTLING/status/172996847669624060

O pico de popularidade da TNA aconteceu durante o período da entrada de Hulk Hogan na empresa. Em 2010, decidiram mover o programa semanal para segunda-feira, na mesma noite que o WWE RAW, entrando assim numa pequena “guerra” com a WWE. A guerra de audiências terminou em menos de dois meses, com a WWE a ter entre mais duas e seis vezes mais a audiência da TNA. Por isso, a TNA voltou a ter o programa na quinta-feira.

A empresa perdeu alguns fãs durante essa fase. Conseguiu, no entanto, sobreviver durante vários anos. Entre 2013 e 2016, vários lutadores ficaram populares como Bobby Roode e EC3, enquanto outros conquistaram o protagonismo que outrora tiveram, como Bobby Lashley, Drew McIntyre e Matt Hardy. O último campeão mundial da primeira vida da TNAfoi Lashley, que agora está na WWE. Surgiu o Impact Wrestling – mas é uma outra história.

APROVEITAR O FATOR NOSTÁLGICO

O regresso da marca TNA é benéfico para todos os envolvidos. É nostálgico. É um fator muito importante no wrestling. O evento Hard to Kill, primeiro evento da nova TNA, teve a casa cheia. Com pormenores diferentes e outros do passado.

O túnel de entrada e as cores amarelo e vermelho voltaram – Impact Wrestling usava predominantemente a cor azul. No entanto, o ringue hexágono não voltou. Decidiram continuar com o ringue quadrado.

Apesar da ausência de sete anos da TNA, lutadores como Eric Young, Alex Shelley, Chris Sabin e Rhino, que são originais da empresa, marcaram presença no evento.

Os títulos são muito semelhantes aos antigos. O vermelho é a cor predominante em quase todos os títulos. Na minha opinião, o título principal da TNA é superior ao do Impact Wrestling.

HÁ NOVOS LUTADORES QUE VÃO LIDERAR A TNA

É uma nova era para a TNA. Por isso, há lutadores que vão ser as principais figuras, apesar de estes nunca terem combatido antes na TNA, apenas no Impact Wrestling. Josh Alexander, Moose, Mike Bailey e Will Osperay – se este último continuar a aparecer – fazem parte desse elenco. Estes lutadores e os lutadores antigos que já pertenceram à TNA, trazem um ar fresco ao mundo do wrestling.

Hard to Kill trouxe lutadores que apareceram pela primeira vez na empresa – seja TNA ou Impact Wrestling. Nic Nemeth (mais conhecido como Dolph Ziggler), Ash by Elegance (mais conhecida como Dana Brooke), e AJ Francis (mais conhecido como Top Dolla) foram os lutadores que fizeram a sua estreia. Veio para ficar – se tudo correr bem como antes. É uma nova oportunidade para a empresa e para os lutadores

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Filipe Torres
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O Filipe saiu da Ilha de São Miguel, nos Açores, para tirar a Licenciatura de Jornalismo na Escola Superior de Comunicação Social. Desde criança que é adepto de Futebol, tendo já sido árbitro. Para além do "desporto-rei", o Filipe também é apaixonado por Basquetebol e não falha no acompanhamento de Wrestling.

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