Bloodline: Uma história sem fim | WWE

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    Não era muito comum há uns anos, ver uma história a durar vários anos consecutivos, sem paragens, na WWE. A história da Bloodline parece que ainda está longe de ficar concluída. E isto, caros leitores, é positivo para a WWE.

    Como Roman Reigns afirmou uma vez: “Cinema!”. É a melhor palavra para sintetizar a história da Bloodline que começou em 2020.

    COMEÇO DA HISTÓRIA

    Antes de falar da história atual, vamos relembrar o começo. Em 2020, durante a pandemia, no verão, Roman Reigns regressou à WWE, no WWE SummerSlam, após uma ausência desde início de Abril, regressou e juntou-se a Paul Heyman, uma dupla inesperada por todos os fãs da WWE, visto que Paul Heyman era o manager de Brock Lesnar, um dos grandes rivais de Roman Reigns.

    Em uma semana, Roman Reigns conquistou o WWE Universal Championship, no WWE Payback, derrotando ‘The Fiend’ e Braun Strowman. Foi o início de um reinado que durou quase quatro anos, foram 188 semanas, ou seja, 1316 dias. Não foram apenas uns dias de reinado.

    A primeira rivalidade de Reigns foi contra Jey Uso, que posteriormente juntou-se à Bloodline, mais o Jimmy Uso. Foi o início de uma grande dinastia e do Tribal Chief. Roman Reigns, Jey Uso, Jimmy Uso e Paul Heyman foram uma grande stable.

    Houve várias rivalidades que marcaram esta era, como as lutas de Roman Reigns contra Brock Lesnar, Kevin Owens, Edge, Daniel Bryan, entre outros.

    E depois veio mais um elemento ao grupo…

    PEAK DO BLOOLINE

    A partir do momento em que Sami Zayn juntou-se à Bloodline, o grupo ganhou uma outra “aura”. Apesar de ser um lutador sem qualquer relação com esta família, Sami Zayn era o “ingrediente” que faltava à equipa.

    A sua personagem, por ser tão invulgar, engraçada e fiel à Bloodline, elevou a stable ao ponto de, apesar de a Bloodline ser uma equipa vilã, estavam a ser apoiados pelo público da WWE.

    Zayn tornou-se no membro honorário da equipa. Foi a prova de que Sami Zayn merecia mais do que ter, por exemplo, uma luta contra Johnny Knoxville, na WrestleMania 38. Merecia mais, e acabou por ter se afastado do grupo.

    Depois da traição à Bloodline, Zayn desafiou Reigns para uma luta pelo Undisputed WWE Universal Championship, na qual acabou por perder. No main event da primeira noite da WrestleMania 39, Zayn e Kevin Owens derrotaram The Usos pelo Undisputed WWE Tag Team Championship.

    ÚLTIMOS TEMPOS DO REINADO DE REIGNS

    No último combate da segunda noite do WrestleMania 39, Reigns derrotou Cody Rhodes para manter o Undisputed WWE Universal Championship. Acabou por alargar o seu reinado durante mais um ano, perdeu no último combate da segunda noite da WrestleMania 40, frente ao Cody Rhodes, que vingou-se da derrota do ano anterior.

    O último ano de reinado foi marcado pela ausência de Reigns. O detentor do recorde do reinado mais longo dos campeões mundiais da era moderna da WWE lutou contra Jey Uso, Logan Paul, Kevin Owens, Randy Orton e LA Knight durante esse período.

    Durante este período, ainda se juntou The Rock ao grupo, que acabou por melhorar a qualidade e chamar atenção à Bloodline. Apesar de ter durado pouco tempo no grupo, foi importante para a história de Cody Rhodes.

    Após a derrota na WrestleMania 40, Reigns ausentou-se da programação da WWE. E ainda não há data prevista de regresso. Entretanto, houve uns acontecimentos que aconteceram na Bloodline.

    NOVOS MEMBROS E NOVO LÍDER

    Com a ausência de Reigns, Solo Sikoa assumiu, de livre vontade, a liderança do Bloodline. Retirou Jimmy Uso e adicionou Tama Tonga, Tonda Loa e Jacob Fatu à equipa. Uma nova era da Bloodline.

    Quem não ficou muito contente e que depois se rejeitou a afirmar que Solo Sikoa é o novo Tribal Chief, foi Paul Heyman. O Wiseman do grupo rejeitou a concordar com esta subida ao trono, e foi atacado pelo grupo.

    A história da Bloodline ainda está muito longe de terminar. E é capaz que demore ainda mais algum tempo.

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    Filipe Torres
    Filipe Torreshttp://www.bolanarede.pt
    O Filipe saiu da Ilha de São Miguel, nos Açores, para tirar a Licenciatura de Jornalismo na Escola Superior de Comunicação Social. Desde criança que é adepto de Futebol, tendo já sido árbitro. Para além do "desporto-rei", o Filipe também é apaixonado por Basquetebol e não falha no acompanhamento de Wrestling.