A afirmação de Lindvik | Saltos de esqui

    UMA ROCHA CHAMADA LINDVIK 

    A ronda final principiava com as marcas bastante inflacionadas, até que, bem a meu ver a organização repôs a verdade desportiva voltando a ativar o portão utilizado de início. Quem nesse cenário se revelaria mais expedito, vindo de trás, seria Lindvik ao fazer 139m relegando para segundo o compatriota Granerud  que somava menos três metros.

    No bronze concluía o local Hoerl apontando 137.5m. O líder da geral mostrava estar mais para gerir, assinalando 133.5m. Contudo o grande perdedor da ronda, “abanando” e de que forma era Aschenwald que ao “cair” para os 131m perdia a rara oportunidade de subir  a um pódio!

    Huber sexto e Tschofenig décimo encerravam uma excelente prestação dos anfitriões que contrastava com uma pálida exibição de Geiger, que sendo oitavo perdia pontos para Ryoyu,  mas sobretudo para os viquingues! Lanisek 13º e Kraft 17º davam mostras de uma forma longe da desejada, tal como o recordista do trampolim, apenas 27º. Quanto a Eisenbichler era desqualificado por irregularidades no fato, ficando sem qualquer pontinho!

    A SALTAR EM CASA, AUSTRÍACOS MOSTRAM QUEM MANDA!

    Depois do primeiro triunfo da temporada para Lindvik e o quarto da carreira era tempo para o segundo evento coletivo da época, após a vitória austríaca de Wisla.

    Com oito formações à partida, algo era certo, todas avançariam para a ronda final! Concluída  a  primeira metade de disputa, liderando com dez pontos de vantagem estavam os da casa: Huber, Hoerl, Fettner e Aschenwald que ocupava o lugar de Kraft, com a segunda a ser a equipa norueguesa:  Forfang,  Lindvik, Tande e Granerud que viam no seu encalço um exército nipónico formado : pelos Kubayashi e pelos Sato. O quarto posto era dos polacos: Zyla, Stekala, Kubacki e Wasek, enquanto que em quinto defendendo a Eslovénia encontravam-se: Peter Prevc, Cos, Lanisek e Zajc, com polacos e eslovenos a verem o pódio como difícil, mas possível !Já o mesmo não se podia dizer de Eisenbichler, Geiger, Wellinger e Schmid, germânicos que a mais de 45 pontos da frente da prova teriam uma segunda ronda para tentar levantar a cabeça! Russos e Cazaques fechavam a tabela, com os da Ásia central num campeonato à parte!

    ALEMÃES CAVAM POÇO SEM FUNDO

    Era numa muito branquinha Bischofshofen  que arrancava a derradeira ronda, em que regra geral se assistiu a um elevar na qualidade das marcas, das quais destaco os 137m de Fettner e os 136m de Lindvik.

    Quem somaria duas em duas era a Áustria, liderando de fio a pavio a 16ª prova do campeonato. Alavancados pelo seu “general”, os japoneses seriam segundos empurrando os nórdicos para o bronze. Uma atuação menos bem conseguida de Lanisek faria com que a Eslovénia perdesse direito a um pódio ao seu inteiro dispor, com os polacos a cederem e bastante finalizando em quinto. Uma sombra de si mesmos, os bávaros eram sextos nunca se tendo encontrado! Russos e cazaques ficariam na cauda da tabela.

    Quanto às contas da “corrida” ao grande globo Kubayashi reforça o ascendente somando 891 pontos face aos 817 de Geiger, com Granerud a ser terceiro averbando 693, mais 50 pontos que Lindvik.

    Agora é hora de rumar a Zakopane, onde no próximo fim-de-semana continuarão as emoções da Taça do Mundo de Saltos de Esqui.

    Até lá já sabe, fique com o melhor do desporto, fique com o seu BnR!

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    Diogo Rodrigues
    Diogo Rodrigueshttp://www.bolanarede.pt
    O Diogo é licenciado em Ciências da Comunicação pela Universidade Lusófona do Porto. É desde cedo que descobre a sua vocação para opinar e relatar tudo o que se relaciona com o mundo do desporto. Foram muitas horas a ouvir as emissões desportivas na rádio e serões em família a comentar os últimos acontecimentos/eventos desportivos. Sonha poder um dia realizar comentário desportivo e ser uma lufada de ar fresco no jornalismo. Proatividade, curiosidade e espírito crítico são caraterísticas que o definem pessoal e profissionalmente.