Não começou da melhor forma a época transata, tendo chegado à primeira vitória apenas no quarto trampolim. Mas desde aí não deu quaisquer chances aos seus adversários, lançando-se para uma das melhores épocas da história dos saltos de ski. Foi desta forma que, após terminar em 2.º lugar nas duas épocas anteriores, Peter Prevc chegou à tão merecida vitória final, numa época em que acumulou as vitórias no Torneio dos 4 Trampolins (com três primeiros lugares) e em Ski Flying, atingindo também com a sua nação (e com o seu irmão mais novo) o 2.º lugar na Taça das Nações.

Fonte: FIS
Na minha opinião, aos 24 anos, e com um longo caminho ainda para percorrer, Peter Prevc tem condições para se tornar num dos saltadores mais bem sucedidos da história da modalidade, contando já com algumas marcas que ficarão certamente para a posteridade, tais como o recorde de vitórias numa só época (15 em 29), o primeiro pódio partilhado com um irmão (alcançado com o jovem Domen em Engelberg, no qual foi primeiro) e o 2.º maior salto da história na marca dos 250m (que chegou mesmo a constituir um recorde mundial, tendo sido batido um dia depois no mesmo trampolim por Anders Fannemel).
Assim, Peter Prevc tem argumentos de sobra para confirmar o favoritismo para a época que começa a 25 de Novembro, tendo também, na minha opinião, a responsabilidade de manter o estatuto de, aos 24 anos, se apresentar como o melhor saltador da atualidade. Os adeptos da modalidade vão certamente continuar a ouvir falar dele e a vê-lo triunfar durante os próximos anos…
Foto de capa: FIS