CORRIDA 4: MEDALHAS DE OURO SÓ PARA A EQUIPA DOURADA
Jean-Eric Vergne mostrou que tinha mesmo redescoberto a sua forma de campeão, conseguindo a segunda pole position seguida, com o quase campeão António Félix da Costa em segundo lugar, uma posição perfeita para vencer o título, sendo que precisava apenas de bater os rivais mais diretos para o fazer.
Max Gunther decidiu facilitar a vida ao português, sendo que, estando em segundo no campeonato e após vencer a corrida anterior, bateu logo na primeira volta, terminando a sua corrida e tornando a matemática de um Félix da Costa campeão cada vez mais fácil.
Dramatic start in Berlin as yesterday’s winner @maxg_official is out of the race on lap one #BerlinEPrix #SeasonSixFinale pic.twitter.com/3xKdMA71uY
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O Safety Car veio para pista, e quando o relógio apontava 35 minutos restantes, recomeçou a competição, desta vez acompanhada por gotas de chuva, que não passaram de uma ameaça.
A tabela mantinha-se relativamente calma, com dois DS a liderar, seguidos dos Nissan de Oliver Rowland e Sebastien Buemi, com Nick de Vries (Mercedes) a tentar intrometer-se num possível pódio.
Como forma de otimizar o consumo de energia e proteger António Félix da Costa, Vergne deixou o colega de equipa passar para a liderança por umas voltas, sendo que o português agradeceu de seguida o favor, devolvendo o primeiro lugar ao ex-colega da academia Red Bull. No último lugar do pódio acontecia o mesmo, com Rowland a permitir a passagem de Buemi, também como estratégia de conservação de energia, que lhe permitiria atacar os líderes com menor risco.
Nick de Vries conseguiu finalmente na última volta desfazer-se de Rowland, o que lhe permitiu chegar ao quarto lugar, sendo que na frente a dupla dourada da DS segurou os avanços de Buemi, e conseguem a dobradinha, com Vergne em primeiro, seguido de Félix da Costa, que conseguiu, assim, o seu primeiro campeonato mundial de Fórmula E, e a cereja no topo do bolo, garantiu o título de construtores para a DS Techeetah.
These races just get better and better! Highlights from an HISTORIC Round 9 of the #BerlinEPrix #SeasonSixFinale pic.twitter.com/girrhH6Veq
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Não seria de esperar que a duas corridas do fim e com 60 pontos ainda em jogo, que era possível alguém fechar o campeonato, mas a combinação de António Félix da Costa e a DS Techeetah foi dominante de uma forma como ainda não se tinha visto até agora na Fórmula E, onde o equilíbrio é habitual. A consistência em todos os circuitos foi fundamental nesta vantagem, e tudo naquele que pode ser considerado um dos melhores fins-de-semana para o desporto motorizado em Portugal, com a vitória de Filipe Albuquerque nas 4h de Spa na ELMS, a melhor classificação de sempre de Miguel Oliveira na Moto GP com o sexto lugar em Brno, e, para terminar, o campeonato mundial de Fórmula E para António Félix da Costa.
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Foto de Capa: Formula E