O piloto espanhol da Honda Repsol tinha alcançado a oitava posição na grelha de partida, liderada por Jorge Lorenzo, com a pole position e o recorde do circuito.
Durante a primeira metade da corrida a luta pela vitória fez-se entre os três habituais pilotos: Valentino Rossi, Jorge Lorenzo e Marc Márquez, e, após muitas ultrapassagens, a vitória parecia sorrir cada vez mais ao piloto da casa, Valentino Rossi. Mas já sabemos que as corridas de Moto GP são imprevisíveis, e a prova disso está nos sete diferentes vencedores dos últimos grandes prémios.
Lá atrás vinha Dani Pedrosa a um ritmo alucinante e decidido a voltar ao lugar mais alto do pódio, já que a última vez que sentira o sabor da vitória fora em 2015, na Malásia. A mota da Honda Repsol com o número 26 passou por Dovizioso, Viñales, Márquez, Lorenzo e Valentino Rossi, a última vítima.
Depois de se ver na primeira posição o piloto espanhol não se deixou intimidar por Rossi, que precisava da vitória para reduzir a diferença para Márquez na luta pelo título mundial. A bandeira de xadrez rodou e selou o renascimento de Dani Pedrosa.

Fonte: Dani Pedrosa
A vitória do piloto espanhol é a prova de que quando o psicológico e a engenharia estão em sintonia, tudo pode ser perfeito. E foi isso que aconteceu a Dani Pedrosa. A mota estava com a afinação correta: o pneu mole na roda dianteira foi uma das chaves para que a remontada fosse possível. E quando o piloto se sente bem a conduzir a sua moto, é capaz de tudo. Até do mais improvável.
As duas rodas voltam daqui a duas semanas para o grande prémio de Aragón. Resta-nos esperar para ver se vai haver um nono vencedor diferente, ou se Dani Pedrosa chegou para ficar nos lugares da frente. E a luta pelo título mundial promete, entre Valentino Rossi e Marc Márquez.
Artigo revisto por Mafalda Carraxis