GP Valência: A coroação de Joan Mir

A CORRIDA: A VITÓRIA SOBERBA DE FRANCO MORBIDELLI

Depois de um fim-de-semana onde o italiano da Petronas dominou por completo: desde a primeira sessão de treinos livres até à vitória final deste domingo em Valência. Superando a oposição de Jack Miller, que ficou perto da vitória.

Este deveria ser um texto sobre a corrida do grande prémio da Comunidade Valenciana, mas fez-se história no circuito Ricardo Tormo e este texto será, essencialmente, sobre a história de amor entre a Suzuki e Joan Mir que termina com a coroação do piloto espanhol como campeão do mundo em 2020 – 20 anos depois do último título conquistado por Kenny Roberts JR aos comandos da Suzuki.

O maiorquino tornou-se no herdeiro de Marc Márquez ao conquistar o seu primeiro título de campeão do mundo na classe rainha do mundial de motociclismo – em 2017 tinha sido campeão em Moto3, com apenas 23 anos. Mir tornou-se no segundo piloto mais jovem a sagrar-se campeão mundial, depois de Nicky Hayden. Já que o maiorquino está há apenas cinco anos no mundial de motociclismo e há dois na categoria rainha.

É importante recordar que Joan #M1R, após 3 corridas disputadas, estava em décimo quarto na classificação geral e com 48 pontos de desvantagem para o primeiro lugar, mas nas nove corridas seguintes subiu ao pódio por sete vences e venceu uma corrida no passado fim de semana no GP da Europa – também disputado no circuito Ricardo Tormo.

A prova de hoje pode resumir-se muito facilmente, já que Franco Morbidelli saiu da pole position e assumiu a liderança da prova – perseguido por Jack Miller que deu o ar da sua graça nas duas últimas voltas e quase roubava a terceira vitória da temporada ao piloto da Petronas Yamaha SRT. Uma autêntica luta frenética de ultrapassagens que quase nos deixou sem folêgo.

Lá atrás, estava Joan Mir que saiu da décima primeira posição da grelha de partida com apenas um único pensamento: conseguir o máximo de pontos possíveis, porque o título de campeão do mundo estava ali ao virar da esquina. Bastava ao piloto espanhol fazer aquilo a que nos habitou neste louco 2020: ser consistente, não acusar a pressão e ser o mais forte mentalmente.

O título de campeão ficou ainda mais perto depois de Fabio Quartararo cometer um erro logo na primeira volta e ser ultrapassado por todo o pelotão. No entanto, o piloto francês ainda conseguiu recuperar algumas posições, mas voltou a errar e a gravilha foi o destino final de Quartararo, levando consigo as remotas hipóteses de vencer o título de campeão mundial desta temporada.

O pódio ficou fechado depois da queda de Takaaki Nakagami, enquanto tentava ultrapassar Pol Espargaró. O piloto da KTM terminou na terceira posição e conquistou o seu 5º pódio esta temporada.

Por outro lado, o piloto português Miguel Oliveira teve um excelente ínicio de prova, tendo recuperado cinco posições logo no arranque da corrida. Conseguiu manter-se no top 5 durante grande parte da prova, acabou por perder algum ritmo, mas ainda assim conseguiu terminar o GP de Valência no sexto lugar.

Foto de Capa: Suzuki Ecstar

Carolina Neto
Carolina Neto
O desporto está-lhe no sangue, o futebol e o mundo das duas rodas são as suas verdadeiras paixões.                                                                                                                                                 A Carolina escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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