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Portugal mostra duas caras na Guatemala

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Este torneio, que ainda não tem a chancela da FIFA e que se organiza anualmente desde 2010, não correu de feição às cores portuguesas. No entanto, este mundial pode ser dividido em duas fases: a fase de grupos e a fase a eliminar, onde as prestações das nossas guerreiras foram bastante díspares. Na fase inicial da competição, calhámos em sorte no grupo A, com o todo-poderoso Brasil, a Costa Rica e o Irão. Apesar do equilíbrio existente nos jogos de futsal, e porque não se pode subestimar nenhum oponente nas fases prévias destas grandes competições, o certo é que a qualidade dos resultados e das exibições, incluindo um empate perante o grande dominador desta competição, o Brasil, apenas consentido nos segundos finais, deixava antever uma prestação magnífica na Guatemala e aumentava (e muito) as expetativas, que já no início eram bastante elevadas, de poder superar o segundo lugar alcançado em 2010, 2012 e 2014.

Era, assim, um Portugal renovado e cheio de confiança que atacava as meias-finais da competição, perante o líder do grupo B, a Rússia. Mas o certo é que um jogo menos conseguido da nossa parte possibilitou o apuramento para a final da equipa do leste da Europa, numa clara derrota (7-2), que ditou o adeus do sonho luso de poder estrear o seu nome na lista de vencedores, que apenas conhece o Brasil até à data. Para terminar a participação, aconteceu o jogo de atribuição do terceiro lugar perante Espanha. Foi mais um jogo fraco das nossas jogadoras, a provar que a eliminação do jogo decisivo foi um rude golpe para as aspirações nacionais, e mais uma goleada (9-1) a impedir a presença portuguesa no pódio, tendo de se contentar com o quarto posto, igualando a pior prestação de sempre em 2013.

Um começo brilhante que acabou por não ter sequência Fonte: Seleções de Portugal
Um começo brilhante que acabou por não ter sequência
Fonte: Seleções de Portugal

No jogo mais desejado, a grande final, mais um resultado previsível, com o Brasil a ganhar por 3-0 à Rússia e a confirmar assim o seu domínio absoluto na modalidade (em seis presenças, outros tantos troféus de campeão). Fica assim um grande amargo de boca, pois estivemos quase a garantir a vitória sobre o campeão incontestado da competição na fase de grupos, no entanto uma má abordagem à fase a eliminar ditou um adeus sem glória a um campeonato onde tínhamos grandes (e legítimas) aspirações.

Foto de capa: Seleções de Portugal

Eduardo Nunes
Eduardo Nuneshttp://www.bolanarede.pt
Estuda economia em Coimbra, mas não deixa de prestar especial atenção ao que se passa no universo do desporto. O desporto preferido é Ténis, mas não perde uma oportunidade de acompanhar a Académica e o Benfica nas mais variadas modalidades.

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