A CRÓNICA: JOGO TRANQUILO APURA LEÕES PARA A FINAL
O jogo desta tarde, referente às meias-finais da Taça da Liga, começou de forma frenética, com a equipa leonina a assumir as despesas do encontro e o AD Modicus a atuar um pouco mais na expetativa, sempre com uma pressão muito alta do Sporting quando o emblema de Sandim tinha a posse de bola. Nos primeiros minutos, houve algumas boas ocasiões junto da baliza da formação nortenha, mas sempre travados por Rui Cardoso e por algum desacerto dos leões na hora de rematar à baliza.
Apenas a meio da primeira parte surgiu o primeiro golo, da autoria de João Matos, numa jogada dos livros. Triangulação perfeita que culmina com o desvio à boca da baliza do capitão sportinguista, aproveitando a propensão ofensiva do guarda-redes Guitta para construir o 5×4 e criar assim o desequilíbrio. Diego Cavinato ampliou o marcador com um forte remate cruzado, sem hipóteses para o guarda-redes adversário.
A equipa do Sporting entretanto averbou a quinta falta e ficou assim “tapada”, sob pena de uma sexta falta originar um livre direto de dez metros sem barreira, lance onde Joel Queirós é especialista. A sexta falta surgiu mesmo, e o pivot português teve uma oportunidade de ouro para reduzir a diferença no marcador. Para tentar travar o pontapé canhão do antigo jogador do Benfica entrou Gonçalo Portugal, verdadeiro especialista neste tipo de lances. O suplente entrou para o lugar de Guitta e fez uma defesa magnífica, não saindo dos postes como normalmente todos os guarda-redes fazem. Em cima do apito para o intervalo, Diego Cavinato bisou e passou a diferença para três golos.
Mesmo assim, bom espetáculo que prometia bastante para a segunda parte, pese embora a pouca acutilância ofensiva do Modicus na primeira parte.
Na segunda metade, o Modicus continuava sem criar grande perigo junto da baliza leonina e o Sporting continuou calmamente no comando das operações, marcando dois golos de rajada entre o oitavo (Cardinal) e o nono (Alex Merlim) minutos que sentenciaram o encontro. Posto estes dois golos de rajada, o conjunto oriundo de Vila Nova de Gaia apostou no guarda-redes avançado, entregando essa tarefa a Joel Queirós, mas o encontro ia avançando sem grandes ocasiões de perigo de parte a parte. Com isso, a vitória por 5-0 confirmou-se mesmo, num jogo estranhamente fácil, face à excelente exibição do Sporting e à exibição desinspirada do Modicus.
A FIGURA

Nuno Dias – Jogo taticamente perfeito da sua equipa, “secou” totalmente o seu oponente e garantiu assim a sua presença em mais uma final com uma vitória inequívoca e robusta.
O FORA DE JOGO

Ataque do AD Modicus – Num jogo destes, sem história, não se pode individualizar as culpas. O ataque do conjunto Gaiense raramente criou perigo junto da baliza adversária, salvo em situações de bola parada.
ANÁLISE TÁTICA – SPORTING CP
Tática perfeita do Sporting para este jogo, controlou o jogo sem grandes sobressaltos e conseguiu terminar o encontro sem sofrer qualquer tento e com uma vitória confortável.
CINCO INICIAL E PONTUAÇÕES
Guitta (7)
Erick Mendonça (8)
Diego Cavinato (9)
Alex Merlim (8)
Cardinal (8)
SUBS UTILIZADOS
Gonçalo Portugal (8)
Bernardo Paçó (7)
Léo Jaraguá (7)
Tomás Paçó (7)
João Matos (8)
Taynan da Silva (7)
Pauleta (6)
Deo (7)
Pany Varela (7)
ANÁLISE TÁTICA – AD MODICUS
Contrariamente, este foi um dia claramente mau para o conjunto de Ricardo Ferreira, também por mérito dos verde e brancos, sem conseguir encontrar antídoto para a organização tática do Sporting. Defensivamente chegou a ter alguns momentos interessantes, ofensivamente foi um jogo mal conseguido.
CINCO INICIAL E PONTUAÇÕES
Rui Pedro (7)
Óscar Santos (5)
Uesler (5)
Fábio Lima (5)
Willian Carioca (5)
SUBS UTILIZADOS
Trapa (5)
Denisson Lima (5)
Rafa Fonseca (5)
Ricardo Gonçalves (5)
Cigano (5)
Quaresma (4)
Tiago Fernandes (4)
Joel Queirós (4)
Foto de Capa: FPF