Barcelos a um passo da história

    No início da segunda parte, após um contra-ataque de três para dois que não resultou, Reinaldo Ventura recuperou o esférico no meio-campo italiano e isolou Vieirinha que não perdoou e aumentou a vantagem do Óquei para 3-1.

    Melhor entrada era impossível, com uma vantagem de dois golos, o Barcelos ia confirmando a sua superioridade em pista.

    Os italianos tentavam responder, mas o conjunto português estava bem, o embalo dos golos fazia-se sentir, controlando o encontro. No entanto, sempre que lá chegavam, os avançados do Sarzana iam obrigando Ricardo Silva a intervenções complicadas.

    João “Joca” Guimarães discute a posse do esférico Fonte: baldigabriele.com
    João “Joca” Guimarães discute a posse do esférico
    Fonte: baldigabriele.com

    O tempo passava, o fim estava cada vez mais próximo e nada mudava. O Barcelos liderava do marcador e continuava a ser o melhor conjunto em pista, gerindo a partida com mestria. Francesco Dolce, jogador-treinador do Sarzana, tentava animar os seus jogadores, mas o Óquei não dava grandes hipóteses de golo ao coletivo transalpino.

    Até ao final, os campeões da Taça CERS geriram o jogo e não aumentaram a vantagem, devido à necessidade da manutenção da posse de bola. Chegado o final do jogo, o Barcelos venceu por 3-1 e conseguiu o apuramento para a final pelo segundo ano consecutivo.

    Vitória justa e merecida da melhor equipa em pista. Assim, o Óquei vai ter a oportunidade de revalidar o título conquistado no ano passado, na altura em casa, algo que apenas foi conseguido pelo Hockey Novara e o Reus.

    A final está marcada para as 19:00 h de amanhã, contra os anfitriões do Viareggio que derrotaram o Caldes por 2-0. O jogo da final vai ter transmissão em direto na RTP2. Pena que duas finais europeias mereçam plataformas de divulgação tão diferentes. Boa sorte, Sporting CP.

    Foto de capa: CERS

    Artigo revisto por: Francisca Carvalho

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