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Sporting CP 8-7 FC Porto: Leões seguem para a Final-Four em clássico de loucos!

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Fantástico! Esta deverá ser a palavra que melhor define o jogo que se realizou este sábado em Alvalade. Quinze golos! Quem diria! Ainda para mais num encontro deste calibre e entre estes dois conjuntos…É realmente surpreendente! Quem apostasse nesse resultado ou número de golos antes da partida certamente que seria apelidado de louco. Contudo, o Hóquei em Patins é uma “caixinha de surpresas” e este autêntico duelo voltou a comprovar isso mesmo!

O clássico arrancou de forma intensa, com ambas as equipas a procurarem visar a baliza contrária desde cedo. O Sporting foi a formação mais perigosa, “obrigando” Nélson Filipe a mostrar qualidade. Girão não teve que fazer jus à sua alcunha de “muro”, mas ainda apanhou uns valentes sustos. 

A toda a velocidade, leões e dragões davam espetáculo na pista do João Rocha. Após a marca dos cinco minutos iniciais, os azuis e brancos calibraram a sua mira, mas Girão, por duas vezes, negou o golo aos tricampeões da Taça de Portugal.

Com o passar dos minutos o ritmo abrandou, mas o perigo não deixou de rondar as duas balizas. Porém, os dois conjuntos já estavam melhor organizados do ponto de vista defensivo, o que originava maiores dificuldades em dispor de reais chances de golo. Contudo, quando elas surgiam Girão ou Nélson Filipe resolviam.

Sem grande capacidade para penetrar no quadrado defensivo do Porto, o Sporting começou a apostar na meia distância. Variando entre stickadas de muito longe ou lançamentos para um desvio em cima do guardião portista. No entanto, esta mudança no jogo ofensivo leonino em nada resultou. 

A cinco minutos e meio do intervalo, contra-ataque de dois para um favor da equipa portista e Telmo Pinto, que procurava assistir Gonçalo Alves, enganou tudo e todos e fez o 1-0. Momentos depois, Hélder Nunes recuperou o esférico, passou por dois e disparou para o 2-0. Volvidos alguns instantes foi a vez do Sporting marcar. “Picadinha” de Raul Marín e devagar, devagarinho a bola lá entrou na baliza de Nélson Filipe que acabou por ver azul por protestos. 

Em situação de superioridade numérica, o Sporting bem procurou o golo, mas quem ficou mais perto de marcar foi o Porto que, em contra-ataque, apenas não concretizou por duas ocasiões porque Girão não o permitiu. 

A menos de dois minutos do intervalo, através de uma situação de dois para um, os dragões quase fizeram o terceiro, mas Gonçalo Alves não conseguiu dar o melhor seguimento a um passe de Reinaldo Garcia. Pouco depois, num lance com Hélder Nunes, Ferran Font viu um azul por protestos.

Desta feita em situação de powerplay, o Porto somente conseguiu criar uma jogada de perigo, mas Girão travou, sem qualquer dificuldade, um desvio de Rafa. 

Concluída a primeira parte, o Porto vencia por o Sporting por 2-1. Resultado que se ajustava ao apresentado pelas duas formações no rinque. Os dragões foram sempre a equipa mais perigosa, mas mesmo assim desperdiçaram inúmeras situações de golo, a sua grande maioria em contra-ataque. Os verde e brancos, por seu lado, estavam com dificuldades para contrariar a teia defensiva montada pelos comandados de Guillem Cabestany, estando muito dependentes das iniciativas individuais de Font, Gil, Marín e companhia. 

Girão voltou a realizar uma enorme exibição, tendo sido determinante na passagem do Sporting ás meias-finais da Taça de Portugal de Hóquei em Patins
Fonte: Sporting Clube de Portugal

O segundo tempo teve um arranque calmo e foi o Porto quem mais perto ficou de marcar. Todavia, Reinaldo Garcia não conseguiu bater Girão. Pouco depois, belo lance de Gonçalo Alves e o guarda-redes do Sporting voltou a evitar o tento dos dragões.

Em desvantagem, os leões foram à procura do golo do empate. Contudo, a falta de critério dificultava a tarefa sportinguista no que à construção de oportunidades de finalização diz respeito.

Disputados trinta e cinco minutos de jogo, Gonzalo Romero fez uma falta para cartão azul sobre Reinaldo Garcia. Na sequência deste lance o jogador argentino do Sporting lesionou-se, o que obrigou a partida a uma longa paragem. No respetivo livre-direto Hélder Nunes não falhou e assinou o 3-1. 

Com Platero limitado e Romero fora das contas, a missão do Sporting complicou-se ainda mais e por várias vezes quase era surpreendido em situações de contra-ataque. Porém, Girão, sempre em alta, manteve os leões vivos na eliminatória. Contudo, a formação verde e branca não estava bem, sendo uma pressa fácil para o Porto. 

A cerca de onze minutos do fim, Reinaldo Garcia, que já havia sido advertido, viu um cartão azul por simular uma grande penalidade. No correspondente livre-direto, Pedro Gil tentou uma “picadinha”, mas acabou por stickar ao lado da baliza de Nélson Filipe. No desenrolar do jogo, o Porto cometeu a sua 10ª falta. Desta feita foi Ferran Font a assumir a marcação do livre-direto e com uma excelente “picadinha” reduziu a desvantagem ara 3-2.

O Sporting nem teve tempo para saborear o tento de Font, pois cometeu a sua 10ª falta. Hélder Nunes regressou à marca e com um livre-direto a papel químico do primeiro apontou o 4-2. Pouco depois, o Porto poderia ter chegado ao quinto, mas Girão disse não a uma stickada de Rafa. Passados alguns instantes, Rafa cometeu uma grande penalidade devido a ter feito um corte com o patim dentro da sua área. Raul Marín, chamado à marcação, stickou à meia altura e reduziu o marcador para 4-3. Os golos não paravam e volvidos alguns instantes, Matías Platero, solto ao segundo poste, disse sim a um passe de Caio e restabeleceu a igualdade. Estava feito o 4-4 e ainda faltavam oito minutos para o final.

A dança dos golos continuava e com pouco mais de sete minutos para o fim, Gonçalo Alves, com uma iniciativa individual, fez o 5-4. No entanto, o tento deveria ter sido invalidado, visto que o número setenta e sete dos dragões utilizou o patim de forma essencial para marcar. Pouco depois, Ferran Font viu um azul por simulação. No terceiro duelo da noite, Hélder Nunes não surpreendeu e desta feita Girão já não foi na cantiga. 

Por mais uma vez em situação de superioridade numérica, o Porto não falhou e após circular o esférico por algum tempo, Hélder Nunes vislumbrou uma nesga e com uma excelente stickada fez o 6-4. Pouco depois, Toni Pérez fez a emenda a uma stickada de Henrique Magalhães e reduziu o score para 6-5. 

A quarenta e quatro segundos do fim, numa altura em que Girão dava o seu lugar ao quinto jogador de campo, Marín, com todo o espaço e tempo do mundo, disparou em direção à baliza de Nélson Filipe e com muita sorte à mistura assinou o 6-6. 

Terminado do tempo regulamentar o marcador indicava um empate a 6-6 entre Sporting e Porto. Grande segunda parte de hóquei em patins, com inúmeros golos para cada lado e para todos os gostos. Contudo, realce para a atitude leonina que, golo após golo e contrariedade após contrariedade, nunca se rendeu e conseguiu chegar à igualdade por duas vezes. Destaque ainda para mais uma excelente exibição de Girão. Se os leões conseguiram levar o clássico para o prolongamento muito se deve ás suas inúmeras decisivas intervenções.

Tantas vezes criticado por não aparecer nos grandes jogos, Raul Marín sacudiu os “fantasmas” e apontou quatro golos que foram fundamentais na vitória leonina
Fonte: MPx Sports

No retomar da atividade, Hélder Nunes continuava com o stick quente e logo os vinte e nove segundos da primeira parte do prolongamento voltou a marcar, tendo feito o 7-6. Na dianteira, o Porto deixou de forçar o ataque, procurando reter a posse do esférico o maior período de tempo possível. A um minuto e vinte da pausa, lançamento de Pedro Gil e Matías Platero, em cima de Nélson Filipe, desviou o esférico com um toque subtil fazendo o 7-7. Pouco depois, Reinaldo Garcia viu azul por protestos com o jogo parado. 

Novamente em situação de powerplay, o Sporting não forçou, tendo decido esperar pela segunda parte, para poder atacar mais e melhor.

A segunda metade do tempo extra princípiou com os leões em superioridade numérica e apenas jogados nove segundos Raul Marín, com um “míssil” perto do meio campo, confirmou a reviravolta da formação leonina no marcador. Cerca de um minuto e meio mais tarde, Poka fez a 15ª falta do Porto devido a uma infração sobre Raul Marín. O próprio assumiu a marcação do livre-direto, tentou uma picadinha, mas Nélson Filipe defendeu. Com o marcador invertido, o Sporting passou a querer controlar melhor o esférico, enquanto que o Porto procurava chegar à baliza de Girão, sobretudo, através de stickadas de meia distância. A faltar um minuto para o fim Toni Pérez, totalmente isolado, podia ter fechado as contas, mas não conseguiu bater o guardião portista. 

Finalizado um dos clássicos mais loucos dos últimos tempos, o Sporting demonstrou a raça, tendo levado de vencido o Porto, que havia sido o campeão das últimas três edições da Taça de Portugal, por 8-7.

Nos restantes encontros dos quartos-de-final, o Benfica venceu a Juventude de Viana por 7-4, o Ríba d’Ave necessitou do prolongamento para derrotar o Paço de Arcos por 7-5 e em São João da Madeira, a Oliveirense apenas conseguiu confirmar a presença na final-four através dos penaltis, tendo vencido a Sanjoanense por 10-9.

Os jogos da final-four da Taça de Portugal de Hóquei em Patins, que se realiza entre os dias 1 e 2 de junho em local ainda por definir, são os seguintes: 

  • SL Benfica vs Sporting CP
  • UD Oliveirense vs Riba d’Ave HC

Sporting CP: 61-Ângelo Girão (GR), 4-Ferran Font, 9-Pedro Gil, 88-Henrique Magalhães e 99-Gonzalo Romero; Jogaram ainda: 8-Caio, 17-Matías Platero, 27-Raul Marín e 57-Toni Pérez; Banco: 91-Zé Diogo Macedo (GR)

FC Porto: 10-Nélson Filipe (GR), 9-Rafa, 57-Reinaldo Garcia, 77-Gonçalo Alves e 78-Hélder Nunes (CAP.); Jogaram ainda: 5-Telmo Pinto, 7-Giulio Cocco e 18-Poka; Banco: 1-Carles Grau (GR) e 17-Hugo Santos

Diogo Nunes
Diogo Nuneshttp://www.bolanarede.pt
Adepto ferrenho do Benfica, o Diogo deixou de sofrer golos nos rinques de Hóquei em Patins, a sua modalidade de eleição, para passar a descrevê-los em artigos.                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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