
Chegou ao fim o torneio olímpico de singulares feminino e as medalhas já têm o seu destino. A medalha de ouro, foi discutida entre a chinesa Qinwen Zheng (7ª no ranking) e a croata Donna Vekic (21ª no ranking) e a medalha de bronze foi disputada entre Karolina Schmiedlova e Iga Swiatek.
Zheng era a favorita à vitória e não desiludiu, esteve sempre com os olhos postos no ouro e triunfou em mais um jogo. Venceu Vekic por 2-0 e consolidou a sua excelente forma nestes Jogos Olímpicos. Fechou o primeiro parcial em 6/2, dominando, por completo, o encontro e concretizou a sua conquista de ouro com um segundo parcial de 6/3. Não restou margem para dúvidas relativamente à superioridade da tenista de 21 anos e é justo afirmar que teve uma semana, praticamente, perfeita.
O seu desempenho nesta competição não podia ter sido melhor, principalmente, depois de se tornar na primeira jogadora a vencer Iga Swiatek desde Roland-Garros de 2021 e a primeira jogadora chinesa a marcar presença numa final olímpica de singulares.
Donna Vekic chegou à final com mérito, talvez tenha tido um ténis mais discreto do que Zheng, mas fez um percurso consistente até à prata. Eliminou Coco Gauff – num jogo polémico – nos oitavos de final e parece atravessar um bom momento na sua carreira. Depois de já ter pensado em desistir da modalidade, aos 28 anos, tem tido o melhor ano da sua carreira e pode estar a entrar numa era vitoriosa.
Iga Swiatek conquistou a medalha de bronze para o seu país, Polónia, depois de vencer Karolina Schmiedlova, 67ª WTA. Swiatek não deu hipóteses à eslovaca e venceu por dois sets a zero, com parciais de 6/2 e 6/1, durante 59 minutos.
Foi na quadra onde venceu as últimas três edições do Roland-Garros que dominou, por completo, o jogo, forçando os erros da sua adversária. A tenista líder do ranking mundial, a grande favorita ao ouro, já tinha sido, surpreendentemente, eliminada, na meia-final, pela chinesa Qinwen Zheng, e, apesar de ter saído de Paris com uma medalha, não correspondeu ao seu favoritismo.