No segundo França – País de Gales do ano, foram os franceses a tomar conta do jogo na primeira parte. O domínio gaulês nos primeiros quarenta minutos traduziu-se em três ensaios de Sebastien Vahaamahina, Charles Ollivon e Virimi Vakatawa. O País de Gales mostrava grandes dificuldades em progredir territorialmente e afastar o jogo da sua área de 22 metros. Os britânicos apenas marcaram um ensaio, através do flanqueador Aaron Wainwright.
A segunda parte ficou fortemente marcada pelo lance do minuto 49, que valeu a expulsão a Sebastien Vahaamahina. A partir do momento em que os franceses se viram reduzidos a 14 elementos, a estratégia mudou. O jogo ao pé foi mais utilizado, de modo a manter a vantagem (19-10 venciam os franceses no momento da expulsão) e a afastar a bola da zona de perigo francesa. O jogo galês continuava muito previsível, com pouco progresso territorial, até que um roubo de bola de Tomos Willliams a cinco metros da linha de ensaio francesa, permitiu a Ross Moriarty, num pick and go, fazer o toque de meta decisivo. Com a conversão do ensaio, os galeses fixaram o resultado em 20-19 a seu favor.
Com este resultado, o País de Gales enfrentará a África do Sul na meia final. Sul-africanos que venceram a equipa da casa, o Japão, por expressivos 26-3, num jogo que apenas se decidiu na segunda parte.
Após o equilíbrio da primeira parte (5-3 ao intervalo), os japoneses foram penalizados pela sua indisciplina que permitiu a Handre Pollard adiantar os africanos no marcador. Nos últimos quinze minutos ainda houve tempo para mais dois ensaios da autoria de Faf de Klerk e Makazole Mapimpi, que com o ensaio marcado na primeira parte, ao aproveitar um erro de palmatória na placagem de Yo Tamura, bisou.
No próximo fim de semana serão disputados, em Yokohama, os dois jogos referentes às meias finais. Destes quartos de final saíram o Inglaterra – Nova Zelândia e o País de Gales – África do Sul, que vão encontrar os dois finalistas da competição.
Foto de Capa: Rugby World Cup
Artigo revisto por Diogo Teixeira