📲 Segue o Bola na Rede nos canais oficiais:

É por isto que vale a pena ver ténis

- Advertisement -

cab ténis

Confesso que até há uns dias atrás não tinha ainda tema para este texto semanal. No entanto, foi ao ver um resumo do ATP World Tour que me surgiu este pensamento de hoje. No vídeo em baixo podemos ver aquele que é o melhor ponto do ano para a associação que rege o circuito mundial de ténis.


Gael Monfils – Melhor ponto do ano

Gael Monfils é um tenista francês, nº31 do ranking mundial, mas é daqueles que nos prende a um jogo de ténis do princípio ao fim. Nem eu, adepto confesso de ténis, consigo ver sempre um jogo completo de ténis; no entanto, são estes predestinados que nos fazem ficar agarrados a uma TV do princípio ao fim.

Gael Monfils, David Nalbandian, Marcos Baghdatis, e outros, são aqueles que fazem o comum dos mortais olhar para um jogo de ténis com atenção. Os resultados, os grandes vencedores, fazem-se do trabalho, do físico, da táctica; mas os grandes pontos, os grandes momentos, fazem-se do talento, puro e duro, fazem-se da maluquice que empregam nas suas pancadas, e que quando resultam fazem milhares de pessoas levantarem-se das suas cadeiras e aplaudir como se não houvesse amanhã.

Nalbandian é talvez o expoente máximo deste tipo de tenistas. Um jogador que nos seus dias era capaz de bater os melhores, mas cujo sucesso nunca foi muito elevado devido à falta de capacidade de trabalho. No entanto, o tenista argentino nasceu com aquilo. Nasceu com a capacidade de fazer esquerdas impossíveis, de inventar pancadas no momento, de encontrar soluções onde toda a gente só via problemas. Era por isso que David Nalbandian era um dos favoritos para disputar a Taça Davis, de cuja “mística” já aqui falei num outro artigo: porque era aquele que pegava não só do jogo por jogar frente ao seu público, mas que “pegava” também nas bancadas, proporcionando duelos verdadeiramente épicos.

Existem assim diferenças entre ter um nº4 David Ferrer, um jogador que é fruto do trabalho e da raça, ou ter um nº4 David Nalbandian, magia pura, cujo talento supera todo o trabalho. Actualmente são poucos os tenistas que existem com estas características, e infelizmente os que existem são criticados por alguns por serem “calões”. Pois bem, eu digo: deixem-nos andar. Estão entre os melhores do mundo – casos de Jurgen Melzer, por exemplo -, mas não querem ter grande trabalho fora do court. Ok, tudo certo, desde que nos continuem a brindar com as suas pancadas impossíveis.

Portugal também teve o seu “quê” de talento. Nuno Marques é o nosso grande embaixador do talento português. Tido no circuito como um dos tenistas mundiais com mais potencial, Nuno Marques acabou por ser um dos melhores da sua geração, mas nunca atingiu lugares de topo mundial, apesar de muitos técnicos e outros jogadores lhe apontarem essa capacidade.

Transformado agora em treinador, Nuno Marques é talvez o que sabe melhor o que é isso do talento e o que tem de fazer para o aproveitar. Esperemos que o saiba aplicar nas suas mais recentes funções. Quanto aos restantes, obrigado pela vossa magia.

Subscreve!

Artigos Populares

José Mourinho sobre jogador do Benfica: «A partir de agora tem é de treinar muito»

José Mourinho analisou a vitória do Benfica sobre o Ajax em conferência de imprensa. Águias somaram primeiros pontos na Champions League.

José Mourinho vai continuar a apostar na formação: «Esta tarde estive a ver a equipa da Youth League…»

José Mourinho analisou a vitória do Benfica sobre o Ajax em conferência de imprensa. Águias somaram primeiros pontos na Champions League.

José Mourinho: «O drama da situação é contra o Qarabag, porque esses eram pontos obrigatórios»

José Mourinho analisou a vitória do Benfica sobre o Ajax em conferência de imprensa. Águias somaram primeiros pontos na Champions League.

José Mourinho: «Não tirava nenhum jogador ao intervalo»

José Mourinho analisou a vitória do Benfica sobre o Ajax em conferência de imprensa. Águias somaram primeiros pontos na Champions League.

PUB

Mais Artigos Populares

José Mourinho e as dificuldades do Benfica: «Se o jogo tivesse mais 150 minutos a sensação é que não marcariam»

José Mourinho analisou o duelo entre o Ajax e o Benfica. Jogo da quinta jornada da Champions League.

Davy Klaassen lamenta golo falhado: «Na minha oportunidade devíamos ter marcado»

Davy Klaassen analisou o duelo entre o Ajax e o Benfica, ganho pelas águias. Jogo da quinta jornada da Champions League.

Anatoliy Trubin: «Não há outro resultado além da vitória, senão os nossos adeptos ficaram malucos e zangados»

Anatoliy Trubin analisou o duelo entre o Ajax e o Benfica, ganho pelas águias. Jogo da quinta jornada da Champions League.