2. Paulo Nunes
Depois de João Vieira Pinto, terá sido a melhor muleta de Mário Jardel: em dupla ganharam dois Campeonatos Gaúchos, um Brasileirão, uma Copa do Brasil e a Libertadores ’95, sob comando de Felipão Scolari.
Se o FC Porto tinha ido buscar Jardel – e acertado na mouche – o Benfica tentou o mesmo golpe com o sidekick – e Paulo Nunes, que chegou à Luz envolto num clima de histeria, entrou a matar, com um bis ao Campomaiorense: um de bicicleta e um de calcanhar.
Tudo para dar certo? Parecia, mas Paulo Nunes sofreu com o despedimento precoce de Manuel José, com a concorrência no balneário – temos que mencionar novamente João Vieira Pinto – e a chegada de Graeme Sounness, treinador que o encosta definitivamente.
Veio em Julho, voltou ao Brasil em Janeiro depois de apenas oito jogos e dois golos marcados. Um fracasso. Mas, reencontrando Felipão, agora no Palmeiras, voltou a confirmar ser um dos maiores talentos sul-americanos, ajudando à conquista de outra Copa do Brasil e outra Libertadores.