1. Raúl de Tomás

Fonte: Carlos Silva / Bola na Rede
Formado na cantera do Real, Raúl De Tomás vinha de 55 golos em três épocas de Futebol Espanhol e por aqui se prende talvez o erro mais assinalável a Bruno Lage no seu reinado na Luz: a um jogador de último toque, o treinador português decidiu tentar transformá-lo num segundo avançado.
De Tomás somou bons pormenores mas nunca encarrilou no rendimento – 17 jogos, três golos – e em Janeiro estava novamente a passar a fronteira, rumo a Barcelona.
O Espanyol dispendeu 20 milhões em Janeiro de 2020 e agora, á distância de dois anos, pode-se dizer que foram bem gastos: até final de 2019-20, faz quatro golos em 14 jogos, não impedindo que os periquitos descessem à La Liga 2.
Por lá fez 23 golos em 37 jogos, levando o clube de volta á elite em 2021; em Outubro desse ano, estreia-se na seleção Roja, depois de fazer sete golos nos primeiros 12 jogos de La Liga – e uma impressionante série de cinco consecutivos a marcar, inclusive a Real Madrid – e depois consolida definitivamente o seu nome no panorama espanhol quando acaba o campeonato como terceiro melhor marcador, apenas atrás de Benzema e Iago Aspas.
Neste Verão já se falou de Bayern – como substituto de Lewandowski – e agora é o United como mais provável destino para 2022-23.
Artigo revisto por Joana Mendes