Nico Gaitán – Ola John. Enganei-vos outra vez! Não escondam as caras que, apesar de não estar a ver, eu sei que acreditaram. É o Gaitán. O maestro numa era pós Rui Costa. Um exímio executante da arte que é a cobrança de lances de bola parada. Bom benfiquista não se esquece do livre dele, à Panenka, nos 16-avos-de-final da Liga Europa contra uns gregos. Era uma referência para a equipa e chegou a ser capitão. A passagem pela Luz deixou muitas saudades e ainda hoje choramos por não o ter. E pior é ver todo o talento que tem a ser desperdiçado no banco do Atlético.
João Valente é um apaixonado pela arte do futebol. Nascido e criado durante boa parte do tempo em Lisboa, começou a seguir este desporto com uns tenros quatro anos e, desde então, tem sido um namoro interminável. É benfiquista de gema – mas não um que só vê Benfica à frente! É alguém que sabe ser justo quer o Benfica ganhe ou perca e que está cá para salientar os porquês, na sua opinião, dos resultados. Como adepto de futebol que é não segue só a atualidade do futebol português; faz questão também de acompanhar a par e passo o que de mais importante acontece nos principais campeonatos. A conjugar com o seu interesse pelo futebol, e pela malha, desporto que descobriu porque o seu avô era campeão lá na rua, veio a escrita, forma que encontra de expor os seus pensamentos na esperança de um dia se tornar num grande jornalista de desporto, algo que dificilmente acontecerá mas, tudo bem, ele um dia há-de perceber isso.
O João escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.