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Académica OAF 1-2 SL Benfica: Académica à prova de tudo menos de um herói improvavel

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A Académica voltou a perder com o Benfica, em casa, pela quarta vez consecutiva para todas as competições, mas este terá sido, o triunfo encarnado mais suado durante este período, surgido perto do minuto final, autoria de um improvável herói.

Filipe Gouveia leu bem este Benfica, sabia da importância de condicionar os seus corredores centrais e foi assim que foi conseguindo frustrar as tentativas encarnadas de chegar à baliza de Pedro Trigueira. A construção de jogo benfiquista, na 1ª fase, não era condicionada, mas chegados ao último terço, as àguias apanhavam um imenso engarrafamento, liderado por João Real e auxiliado por Iago (substituindo Fernando Alexandre, mas cuja polivalência foi aproveitada para que fizesse de falso-trinco/central) e Ricardo Nascimento, as três figuras do eixo defensivo.

Foi, portanto, através deste método que a Académica conseguiu impôr os seus interesses no jogo e, apesar de conceder uma oportunidade (nascida de uma derivação de Jonas para o flanco direito, terminada com um remate de Mitroglou para as nuvens), manteve-se segura, levando a sua ambição até à àrea encarnada quando podia, aproveitando-a, mesmo, para inaugurar o marcador. Pedro Nuno, aproveitou um mau alívio da defesa encarnada para colocar a bola fora do alcance de Ederson, materalizando a esperança da Briosa.

O Benfica, inicialmente, não soube reagir a este golo até perceber que, se não era através de futebol apoiado nem dos corredores centrais, teria de escolher outras vias como as alas ou o jogo directo. E foi assim que concretizou os seus intentos. Pizzi cruza, a meio do meio-campo da Académica, milimétricamente para a cabeça de Mitroglou e este não desperdiça.

A Académica tremeu, muito, até final do primeiro tempo. Ao ponto de permitir combinações numa zona até então virgem de exploração forasteira (centro da defesa), mas o Benfica não teve engenho para fazer cair os estudantes – Pizzi, depois de uma dessas combinações, isolado perante Trigueira, tirou-o do caminho, e disparou para as redes da sua baliza, mas Ricardo Nascimento evitou o 1-2; mais tarde, numa jogada entre centrais, Lindelof isolou, de cabeça, Jardel, mas este atirou por cima.

Isto parece ter afectado o Benfica, psicologicamente, que regressou para a segunda parte algo céptico relativamente ao próprio valor, facilitando a tarefa defensiva da Académica, que se soube recompôr do susto do final da primeira parte. Apenas de bola parada o Benfica ameaçava o golo, com Gaitán, de livre a obrigar Trigueira a defesa apertada e Jonas, de cabeça, após um lançamento de linha lateral, a fazer o mesmo.

O mexicano foi decisivo Fonte: SL Benfica
O mexicano foi decisivo
Fonte: SL Benfica

O Benfica via-se aflito. O tempo jogava contra si, o desgaste europeu entrava em cena, e o fantasma da impossibilidade da conciliação dos dois objectivos (interno e externo) que alguém agora fora do clube apregoou pairava face à escassez de ideias, à menor disponibilidade física e à boa organização defensiva da Académica.

Mas este Benfica parece ter estrelinha e, quase caído do céu, a bater o minuto 85, Raúl Jiménez, num dos poucos lances em que o Benfica teve superioridade numérica na àrea, aproveitou uma bola “perdida” e disparou, de primeira, num tiro que só as redes de Trigueira travaram. Até final, a Académica tentou reagir, mas todo o estádio (pintado de vermelho) já estava em festa, a pedir o 35.

Um título que está próximo mas que, ficou hoje visto, não será tarefa fácil, caso a equipa queira manter a regularidade nas várias frentes em que está envolvida. A Académica perde um ponto para, pelo menos, um dos rivais directos, depois do empate do Boavista, mas ganha alento para enfrentar os próximos desafios.

A Figura:

Ricardo Nascimento – Foi figura importantíssima no condicionamento do jogo benfiquista, e o responsável máximo da Académica levar deste jogo a esperança de que pode aspirar a vencer futuras batalhas tão ou mais duras que esta. Esteve intransponível no jogo aéreo.

O Fora-de-jogo:

João Capela – Condicionou demasiado o jogo, reposicionado a bola, nas bolas paradas, um milímetro atrás ou à frente, procurando uma precisão que pareceu, a espaços implicativa ou de quem necessita de impôr a sua autoridade à força. Para além de não ajudar o espéctaculo, teve queixas legítimas de ambos os lados: do Benfica, por “colaborar” com anti-jogo da Académica, e da Briosa por um pretenso penalti de Lindelof sobre Marinho.

Pergunta BNR: Voltou a usar Rabiola e Rafa Lopes no onze inicial. É uma aposta para manter?

Sim. O Rafa tem uma entre-ajuda fantástica. Temos mais poder de remate à baliza, ainda por cima com o Pedro Nuno ao lado. Pena é que o Pedro não renda  o jogo todo. As pessoas pensam que às vezes o tiro por opção, mas a verdade é que ele a semana passada estava com cãibras, e hoje, aos 60 minutos, já estava a pedir para sair.

Pedro Machado
Pedro Machado
Enquanto a França se sagrava campeã do mundo de futebol em casa, o pequeno Pedro já devorava as letras dos jornais desportivos nacionais, começando a nascer dentro dele duas paixões, o futebol e a escrita, que ainda não cessaram de crescer.                                                                                                                                                 O Pedro não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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