Os anos vão passando e André Almeida continua a ser a única segurança para o lado direito ou meio campo. Em casos de necessidade extrema, foi este jogador que marcou sempre presença e, apreciado mais por uns do que por outros, a verdade é que foi cumprindo, dentro do possível para o chamado “tapa buracos”.
Este ano, a história pode mudar. As opções para o lado direito da defensiva encarnada passam por… André Almeida. Em questão está a qualidade do mesmo. É uma boa opção para saltar do banco quando necessário e está sempre pronto para tentar cumprir a sua função, mas, sendo o titular da equipa, a segurança já não é tanta.
Pessoalmente, nunca desgostei do lateral, até porque o clube da luz já se aguentou com pior, mas, na luta por um penta campeonato, cada vez mais difícil, com uma dupla de centrais que já viveram melhores dias, um meio campo dependente de um Fejsa propenso a lesões e uma baliza que parece quase desocupada, qualquer falha é notada e crucial. E André Almeida falha. A questão que se coloca é: será, de facto, “Almeidinhos” o homem do lado direito? Pelo andar da questão, pelo menos até ao natal, o lateral será o títular e, depois disso, só dele depende. Poderá surpreender e mostrar que não estamos em perigo, mas pode também provar que foi feito para ser o homem de serviço em caso de emergência, apenas.

Fonte: Twitter de André Almeida
Caso a segunda opção se confirme, o Benfica ficará em maus lençóis. E depender de um homem só para uma posição não me deixa confortável. No caso de o jogador se mostrar competente para ser o homem que merece a titularidade, o desconforto permanece, pois o Benfica LAB não me deixa dormir e, em caso de falha de André Almeida, não há nenhum igual a ele pronto a entrar.
Suficiente ou não para agarrar um lugar, os encarnados não se podem conformar e muito menos confortar com a situação do lado direito (ou com toda a situação do meio campo para trás).
Foto de Capa: SL Benfica
Artigo revisto por: Ana Rita Cristóvão