De resto, já foi batida por três vezes na presente temporada – frente ao PSV por 4-0 na discussão da Supertaça e frente a FC Utrecht (0-1) e AZ ALkmaar (1-2) para a Liga. É de notar que as três derrotas foram na Johan Cruijff Arena, casa do AFC Ajax.
Ainda assim, os registos dos homens de Amesterdão são francamente positivos: 17 vitórias, três empates e três derrotas para todas as competições, 69 golos apontados e apenas 13 sofridos (quatro na Supertaça, quatro na Liga e cinco na Liga dos Campeões) – com 15 clean sheets em 23 partidas.
Uma consistência defensiva invejável e uma dinâmica ofensiva avassaladora fazem da versão 21/22 do 35 vezes campeão neerlandês um pesadelo bem… Real. Mas sempre é melhor do que havia ditado o sorteio inaugural, abrindo a porta a uma ambição benfiquista mais condizente com a que assistia o clube e os seus adeptos nos bons velhos tempos.
E abrirá igualmente as portas a comparativos bastante interessantes – Antony vs Everton, Darwin vs Haller, João Mário vs Tadic, Otamendi vs Lisandro Martínez, Blind vs Vertonghen (ex-AFC Ajax), Rafa vs Neres, Weigl vs Edson Álvarez.
Além, claro, de confrontos mano a mano muito apelativos, em particular o que vai opor Haller (melhor marcador da prova com dez golos) a Otamendi (jogador com mais desarmes da prova – 13).
Além dos confrontos individuais, teremos também o confronto dos projetos: de um lado os grandes apregoadores da aposta na formação e do outro os verdadeiros apostadores na formação – SL Benfica e AFC Ajax, respetivamente, claro.
Aparte tudo isso, será um duplo duelo com muito futebol de qualidade – garantido em grande parte pelo AFC Ajax. Não será uma eliminatória de tripla, mas será uma eliminatória em aberto até final… esperemos!