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Lendas do Universo Benfiquista: Nuno Gomes

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Nuno Gomes é um nome que ficará para sempre associado ao SL Benfica. Não só por ter representado o clube da segunda circular durante 12 temporadas, como também foi a equipa que o acolheu quando terminou a carreira como jogador, onde desempenhou as funções de assessor de Luís Filipe Vieira e de diretor geral da formação no Caixa Futebol Campus.

Começando pelo início, a carreira de Nuno Gomes começa em 1994, aos 18 anos, no Boavista FC, que representa durante três épocas, até 1997. Na última temporada, 1996/1997, aponta um golo na final da Taça de Portugal contra o SL Benfica, que a formação do Bessa viria a ganhar por 3-2.

Na época seguinte, chega ao SL Benfica pela primeira vez, onde fica três temporadas. Alinha em 124 partidas e mostra, desde cedo, faro para o golo, com 76 tentos. A passagem fica concluída em 2000, ano em que foi descoberto pela Fiorentina, após uma prestação de alto nível no Euro 2000 pela seleção nacional. A transferência ronda os 15 milhões de euros e marca a primeira formação estrangeira da sua carreira.

Na Fiorentina, conquista a Taça de Itália e marca na final contra o Parma. Veste a camisola número 21 – uma das suas imagens de marca – por 64 vezes, tendo sido responsável por 17 tentos. Dois anos depois de ter assinado contrato, as dificuldades financeiras que o clube atravessa levam-no a voltar ao SL Benfica.

O regresso acontece na época 2002/2003, para a realização da primeira de nove temporadas, onde atinge o seu auge enquanto atleta.

Em nove anos, soma 399 jogos e é, atualmente, o 11º jogador com mais partidas na história do clube. Quanto a golos, é o 10º jogador com mais tentos: 166. Fura as redes adversárias nas seguintes competições: Primeira Liga (125), Taça de Portugal (15), Liga Europa (12), Liga dos Campeões (7), pré-eliminatórias da Liga dos Campeões (4), Taça da Liga (2) e Supertaça (1).

Pelo clube da Luz, volta a conquistar a Taça de Portugal (2003/2004), sagra-se campeão nacional (2004/2005 e 2009/2010), vencedor da Supertaça Cândido de Oliveira (2005) e de três Taças da Liga (2008/2009, 2009/2010 e 2010/2011).

Em 2011, após um percurso de muitas conquistas, o seu contrato não é renovado e abandona o SL Benfica em definitivo, para assinar com o SC Braga, onde alinha na temporada 2011/2012, tendo realizado 29 jogos e seis golos. Na época seguinte, 2012/2013, termina a carreira como jogador profissional no Blackburn Rovers, clube que o contrata a custo zero, após o fim do vínculo com o SC Braga. É utilizado por 20 vezes e faz balançar as redes por quatro ocasiões.

Além de jogador, Nuno Gomes foi diretor-geral da formação no Caixa Futebol Campus
Fonte: SL Benfica

Porém, como o bom filho à casa torna, Nuno Gomes acaba por regressar ao clube onde passou a maior parte da sua carreira, para aceitar as funções de assessor do presidente Luís Filipe Vieira, entre 2013 e 2015, e de diretor geral da formação, até 2017.

Apesar de ter apenas 41 anos, e ainda ser relativamente novo para ser considerado uma lenda, Nuno Gomes é um jogador que deu muito ao SL Benfica, não só como atleta, mas como dirigente, onde se focou na formação no Caixa Futebol Campus, aposta que tem dado bastantes frutos ao universo benfiquista.

Pode não ser o melhor ponta de lança da história do clube, e quanto a isso é discutível, mas cumpria com a função que lhe era concedida: marcar golos com eficácia. Por inúmeras vezes, vestiu a camisola número 21 e o seu pé bem afinado e direcionado para a baliza adversária fez milagres, contribuindo para ajudar a equipa ao longo de 12 anos de águia ao peito.

Por este motivo, e porque cresci a ver muitos jogos de Nuno Gomes, um jogador que me inspirou imenso, considero que é um nome que ficará para sempre registado e imortalizado na história do SL Benfica. O número na camisola, que hoje pertence a Pizzi, sempre foi dele, a postura em campo, o contributo e os muitos golos que apontou são, para mim, razões mais que suficientes para esta distinção.

Foto de Capa: SL Benfica

Miguel Catarino
Miguel Catarinohttp://www.bolanarede.pt
Aspirante a jornalista, destaca-se pela polivalência. Escreve sobre o SL Benfica e WWE, que acompanha com frequência há 12 anos.                                                                                                                                                 O Miguel escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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