Manchester United 2-0 SL Benfica: “Adeus”, UEFA Champions League!

    Esta subida de linhas do Manchester United obrigou a um recuo dos extremos encarnados com Diogo Gonçalves e Salvio a tornarem-se nuns autênticos defesas laterais. O Benfica respondeu ao futebol do United com a tentativa de reter bola e fazer passes seguros, sem riscos, calmos e que transportem o jogo para o campo adversário. Muito da resposta do Benfica deveu-se aos 3 elementos do meio-campo Pizzi, Fejsa e Samaris. Incrível, mas ao mesmo tempo assustador o que acontece sempre que Martial tem a bola. O extremo esquerdo passa, com demasiada facilidade, por Douglas. A boa forma do 11 francês e o pouco ritmo do 8 encarnado é de deixar qualquer adepto de boca aberta.

    Um aspeto muito positivo, e que se viu logo na primeira parte, é a qualidade de jogo de Samaris. O 7 da Luz esteve sempre muito bem, com ou sem bola, e mostrou que talvez renda muito mais em áreas mais ofensivas do que nas zonas mais recuadas do meio-campo. Ao cair do pano na primeira parte, Matic, ex-Benfica, abre o marcador com um golaço a longa distância. O camisola 31 estoira de pé esquerdo, a bola vai ao poste, regressa para as costas de Svilar e entra para dentro da baliza encarnada. Intervalo no teatro dos sonhos e o Benfica vai perdendo por 1-0.

    A segunda parte começou com José Mourinho e retirar de campo Lingard que estava lesionado e a colocar em campo Mkhitaryan. O Benfica regressa dos balneários com a mesma equipa e com um grito, bem audível, de Pietra “Vamos lá!”. O Benfica tentou reagir ao longo da segunda parte mas o já algum peso nas pernas da primeira parte, o decorrer do tempo, fez com que o Benfica não encontrasse grandes soluções para chegar ao último terço do terreno. O United passou a jogar com a cabeça e muitas vezes a baixar o ritmo de jogo com a constante troca de bola.

    Samaris mostrou que pode ser uma mais valia quando joga mais avançado Fonte: SL Benfica
    Samaris mostrou que pode ser uma mais valia quando joga mais avançado
    Fonte: SL Benfica

     

    Eliseu foi o primeiro a entrar nas substituições realizadas para a saída de Grimaldo. O jovem espanhol saiu com queixas e Rui Vitória acabou por retirar o esquerdino de campo. E após a substituição, surge uma das melhores oportunidades de jogo para o Benfica. Raul, num lance rápido, rematou mas a bola bate com força no poste e vai para fora. José Mourinho a partir deste momento preferiu começar a reforçar o meio-campo e retirou o extremo Mata e adiciona Herrera ao sector do meio-campo jogando agora em 4-3-3 numa tentativa de não deixar o Benfica subir no terreno.

    O Benfica reagiu, mesmo com a mudança tática, e conseguiu surgir no meio-campo adversário. Num dos lances de contra-ataque do United o bem fresco Rashford fintou meio mundo, baralhou os defesas encarnados e acabou parado por Samaris que causou assim uma grande-penalidade. Lukaku, Herrera e acabou por ser Blind a rematar e a marcar o segundo para o United matando assim as esperanças do Benfica de ficar na segunda posição da Champions. Antes do 2-0 Seferovic entrou para o lugar de Raul e Jonas, após o golo, entrou para o lugar de Pizzi. O tempo passa, aproxima-se os 90 minutos e o resultado das outras duas equipas ditam que é preciso muito para o Benfica qualificar-se até para a próxima fase.

    O Benfica confirmou assim o “adeus” ao futebol milionário e somou a quarta derrota em quatro jogos. Além números, bom jogo de futebol do Benfica principalmente na primeira parte e, chamando ao barulho o United, foi uma boa partida “de bola” entre dois grandes símbolos do futebol mundial.

     

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    João Neves
    João Neveshttp://www.bolanarede.pt
    O João é benfiquista desde que se lembra. Nascido e criado em Aveiro, com uma experiência de cinco anos de vida em Moçambique, vive em Lisboa desde Agosto de 2015. A acompanhar os jogos do Benfica desde sempre e sem falhar a presença no Estádio da Luz pelo menos uma vez por ano, desde sempre que escreve textos pessoais acerca do Benfica e sobre o futebol em geral. Com coragem para defender e criticar o clube da Luz sempre que for preciso, tem mais interesse pela arte do futebol praticado do que pelas polémicas ou aspectos que mancham o desporto rei.                                                                                                                                                 O João escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.