Estádio praticamente cheio no regresso do campeão a casa em jogos para o campeonato, partida diante do Vitória de Setúbal equipa orientada por José Couceiro, técnico que já tinha conseguido um empate na Luz, na altura também ao serviço dos sadinos decorria a época 2014/2015.
Uma nota de destaque para Salvio que assumia o papel de capitão e para a troca de papéis entre Bruno Varela e André Horta, o guarda-redes ex-Benfica nas redes do Setúbal e o antigo jogador dos sadinos a vestir de vermelho.
Logo de início, o jogo demonstrou um Vitória a jogar de peito aberto, desinibido, com facilidade em sair a jogar, e a procurar esticar o jogo na expectativa conseguir colher frutos no ataque. O primeiro lance de perigo ocorreu aos 6 minutos, onde André Claro rematou às malhas laterais da baliza encarnada, ocasião que teve resposta no minuto seguinte, depois de uma iniciativa individual de Salvio que foi concluída com um remate de Pizzi.
Daqui para a frente só deu Benfica. Mais posse e bola, um maior controlo do jogo, e mais ocasiões como os remates de Mitroglou, aos 36 minutos, e de Pizzi, aos 41’, a obrigarem Bruno Varela a duas intervenções mais complicadas. Ao intervalo 0-0 no marcador.
No reatar da partida uma ocasião para cada um dos lados. Lisandro cabeceia para nova defesa de Bruno Varela na sequência de um livre de Pizzi. Do outro lado, Júlio César nega com uma excelente defesa o golo a André Claro.
Apesar do domínio encarnado foi o Vitória de Setúbal a chegar ao golo. Livre na lateral esquerda dos encarnados, bola bombeada para a área por Nuno Pinto e Frederico Venâncio a desviar sem oposição.
Lance perfeitamente regular, Júlio César sem hipóteses, estava feito o primeiro da partida. Resposta do Benfica aos 69’, num livre de Grimaldo que conheceu a cabeça de Jiménez que tinha entrado para o lugar de Cervi, mas onde Bruno Varela voltou a demonstrar os seus dotes com uma defesa para canto.
A correr atrás do prejuízo, o Benfica continuou a carregar no ataque até que aos 84’, Gonçalo Guedes, acabadinho de entrar para o lugar de Nélson Semedo, é derrubado em falta na grande área sadina, e na cobrança da grande penalidade, Raúl Jiménez repôs a igualdade.
Até ao final ocasiões foi o que não faltou ao Benfica para dar a volta ao marcador. Lindelof cabeceou com perigo aos 86’, e na sequência de um livre de Grimaldo, já nos descontos, Bruno Varela voltou a mostrar os seus dotes perante a sua antiga equipa, num lance onde na recarga o central sueco voltou a estar perto do golo.
Jogo onde o Benfica não esteve no seu melhor e onde encontrou um adversário com a lição bem estudada que acabou por sair com o resultado que queria da Luz. Verdade que é o início da época, mas é necessário um Benfica que dê mais e melhor. Uma nota para o excelente apoio dos adeptos encarnados à equipa no final do jogo.