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SL Benfica 3-3 Boavista FC – Uma carreira quase perfeita

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sl benfica cabeçalho 1Muito se falou, antes do encontro, do tão badalado autocarro. Miguel Leal vinha com uma estratégia defensiva pura. Apenas um Benfica catapultado pelo público, mas nem sempre assertivo, foi suficiente para evitar uma vitória histórica do Boavista. Vinte e cinco minutos. Foi o suficiente para o Boavista fazer três golos no estádio da Luz. Nessa fase, a equipa de Miguel Leal esteve a tocar o perfeito em todos os capítulos. Foi perfeita na organização defensiva e, sobretudo, muito inteligente a explorar alguma passividade da defesa encarnada.

É claro que depois também houve a pontinha de sorte. Mas, caro leitor, o futebol (também) nos mostrou que sem trabalho não há sorte que chegue. O Benfica, atordoado e errático no passe – Pizzi teve sempre algumas dificuldades no capítulo do passe -, foi, aos poucos, empurrando a organização defensiva boavisteira para terrenos menos confortáveis para os comandados de Miguel Leal. O resultado? Uma ou outra oportunidade, e um golo, por Mitroglou – começou o jogo no banco -, antes de o intervalo chegar.

A segunda parte trouxe Cervi para o encontro. O argentino revolucionou-o. Jogando no papel de lateral esquerdo, mas com total liberdade para atacar, o argentino criou vários desequilíbrios e arrancou uma grande penalidade. Jonas voltou a marcar e a Luz acreditava. O Boavista duvidava de si próprio e o Benfica ainda tinha algumas energias para procurar a igualdade. Pelo menos. Ela chegou pouco depois. Com mais um esquerdino na jogada (Zivkovic) e um auto-golo. Uma ironia, depois de o Boavista ter mostrado, quase sempre, uma boa organização defensiva. A partir daí o jogo partiu-se. E a equipa do Benfica também.

Os encarnados dividiam-se entre a falta de forças – alguns jogadores acabaram o encontro no “red line” – e a crença de que a vitória ainda seria possível. O Boavista ainda espreitou o quarto golo, aproveitando todo e qualquer deslize da (des)organização encarnada. Ederson, nessa fase, foi decisivo. Com algumas cenas tristes à mistura, o jogo acabou e os protagonistas poderiam respirar de alívio. Por razões diferentes. O Benfica vacilou e fez uma recuperação difícil. O Boavista esteve perto do sonho mas morreu na praia. Fossem todos os autocarros assim.

 

Foto de Capa: SL Benfica

Jorge Fernandes
Jorge Fernandeshttp://www.bolanarede.pt
O futebol acompanhou-o desde sempre. Do amor ao Benfica, às conquistas europeias do Porto, passando pelas desilusões dos galácticos do real Madrid. A década continuou e o bichinho do jornalismo surgiu. Daí até chegarmos ao jornalismo desportivo foi um instante Benfiquista de alma e coração, pretende fazer o que mais gosta: escrever e falar sobre futebol. Com a certeza de que futebol é um desporto e ao mesmo tempo a metáfora perfeita da vida.                                                                                                                                                 O Jorge não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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