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Avançando para lá deste caso, inúmeras serão as situações em que os clubes se vêm obrigados a deixar sair os seus melhores ativos de forma a melhorar ou equilibrar as suas contas. Para esta análise não contam os negócios de milhões que desvalorizam e sobrevalorizam constantemente os talentos e medianos deste desporto. Conta apenas a nossa realidade, a realidade dos nossos campeonatos, onde os clubes se inscrevem e lutam muito para que terminem a época. Lutam dentro e fora do campo. Esticam ao máximo os seus pequenos e vazios cofres para que todos sejam pagos e no final nada falte a ninguém; treinadores, diretores, jogadores, fisioterapeutas, massagistas, roupeiros… E bem sabemos que na maioria dos casos isso não acontece.

Quão justo será chegar a um clube que enfrenta dificuldades das mais variadas naturezas e propor uma troca de jogadores? Aliciado pelo interesse de um clube com maior visibilidade, o jogador visado terá, forçosamente, vontade de abandonar o clube onde se encontra e almejar outros campeonatos. É natural, é expectável, é compreensível.

Paulinho, com 23 anos, chega por empréstimo a um dos três grandes portugueses e enfrenta o maior desafio da sua carreira Fonte: Instagram oficial FC Porto
Paulinho, com 23 anos, chega por empréstimo a um dos três grandes portugueses
Fonte: Instagram oficial FC Porto

É tão injusto como quando os colossos europeus levam jogadores do FC Porto, SL Benfica ou Sporting CP. É o percurso natural a que assistimos no futebol moderno. É o percurso possível e contra o qual pouco ou de nada vale lutar. Pelo menos por parte dos clubes portugueses. Há muito que se lhes atribui um rótulo de vendedores e isso não é ao acaso. Mas cabe a outras entidades resolver estes problemas. Claro que a época de um clube não deve ser posta em causa por um simples e inevitável negócio, mas não são os clubes “compradores” que agem mal nessa situação; eles apenas tentam dar o melhor fim à sua época. A desigualdade não provém do facto de ter mais 15 ou menos 15 milhões de euros para gastar, não provém de ter mais cinco ou menos cinco internacionais de qualidade nem provém de ter melhor ou pior treinador. Se assim fosse, tudo teria de terminar empatado e com os mesmos resultados. A desigualdade provém das condições exteriores ao terreno de jogo e às quais os outros clubes são alheios. Nenhum competidor devia ter de passar a época mais preocupado em pagar a todos atempadamente do que em competir. A desigualdade acontece quando nem todos beneficiam das mesmas condições de competição à sua partida.

Foto de capa: sulinformacao.pt

Artigo revisto por: Jorge Neves

Diogo Pires Gonçalves
Diogo Pires Gonçalveshttp://www.bolanarede.pt
O Diogo ama futebol. Desde criança que se interessa por este mundo e ouve as clássicas reclamações de mãe: «Até parece que o futebol te alimenta!». Já chegou atrasado a todo o lado mas nunca a um treino. O seu interesse prolonga-se até ao ténis mas é o FC Porto que prende toda a sua atenção. Adepto incondicional, crítico quando necessário mas sempre lado a lado.                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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