Extremos
Para o flanco esquerdo, dois jogadores parecidos nos seus movimentos: de baixa estatura, mas enorme qualidade técnica, dois craques que partem do corredor para pisar terrenos centrais e que, além de organizarem os ataques das suas equipas, ora criam oportunidades, ora aparecem para finalizar. Fala-se, claro, de Brahimi e Nakajima.
O argelino, o jogador mais talentoso da Primeira Liga, é escolha óbvia, mas o nipónico, cada vez mais cotado, surge como um substituto de excelência, como, de resto, se especula que possa acontecer no Dragão.

Foto: Portimonense SC
Já na direita, dois homens que, embora também sejam fortes nas diagonais, são geralmente mais verticais que os dois extremos já mencionados.
Primeiro, Salvio, a cumprir a sua oitava época de águia ao peito, é também escolha óbvia, não só pelo que cria, mas essencialmente pelo que dá à equipa em números. Para além das assistências, são já 60 golos com a camisola do Benfica, contribuição muito assinalável para um extremo.
Mas, além do argentino, há outro extremo muito forte a finalizar no nosso campeonato: Raphinha. O jogador do Sporting, depois de ter feito o gosto ao pé 18 vezes pelo Vitória na época passada, já marcou dois tentos este ano em Alvalade, e a sua irreverência e explosividade são armas muito perigosas.