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O Vitória FC é frágil, mas tem-se aguentado. E no que resta da retoma?

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Quem olhar um pouco mais atentamente para as classificações da Primeira Liga nos últimos anos, percebe rapidamente uma coisa: o Vitória FC é das equipas que costuma apresentar maiores diferenças negativas no rácio da diferença entre golos marcados e sofridos. Se atentarmos à última década, os sadinos estiveram cinco épocas no top três desta estatística infeliz. Durante este período, registam uma média de 31 golos marcados e de 50 golos sofridos por época.

Serve este propósito para demonstrar que o clube apresenta uma tendência bastante permeável no que toca aos golos, sendo consecutivamente uma das piores do campeonato ao longo dos anos. Deve ser preocupante para quem segue o clube, para os seus sócios e adeptos que se habituaram a sofrer e a ver desempenhos menos convincentes, ano após ano. Os lugares obtidos na tabela têm ficado longe de enobrecer a rica história de uma das instituições com mais presenças na Primeira Liga e o Vitória FC não tem sido mais do que um dos conjuntos que apenas luta pela permanência.

Têm conseguido alcançar sempre o objetivo da manutenção e já vão na décima sexta época consecutiva no principal escalão desde a subida em 2003/2004, mas o que salta à vista são precisamente os fracos registos, ora atacantes, ora defensivos, que os diversos plantéis sadinos têm apresentado neste século e sobretudo nos últimos dez anos.

Makaridze é o dono dos postes da formação menos concretizadora do campeonato até ao momento
Fonte: Carlos Silva / Bola na Rede

Senão vejamos: na última década, foram a pior defesa em 2009/2010, o quarto pior ataque e defesa em igualdade em 2010/2011, o pior ataque e a quarta pior defesa em igualdade em 2011/2012, o segundo pior ataque em igualdade e a pior defesa em igualdade em 2012/2013, o pior ataque e a terceira pior defesa em igualdade em 2014/2015, a terceira pior defesa em 2015/2016, o quarto pior ataque em 2016/2017, a pior defesa em 2017/2018 e o terceiro pior ataque na temporada passada.

Neste período, o melhor que conseguiram foi um sétimo lugar em 2013/2014, naquele que foi de longe o ano mais tranquilo, numa fase da história que tem sido algo conturbada e onde a tendência tem sido viver com a corda ao pescoço, com a normalidade a recair abaixo do décimo segundo lugar. Tem valido a corda ainda não ter esticado demasiado, com o clube a conseguir escapar aos momentos de maior pressão e aos lugares mais indesejados, apesar da pobre imagem que tem deixado.

A estabilização na Primeira Liga tem durado e é o que faz sentido num clube desta dimensão, mas a tarefa não tem sido nada fácil como atestam os dados. Esta temporada tem seguido a linha dos valores negativos, com a equipa de Júlio Velázquez a ocupar o último lugar no que toca às equipas mais concretizadoras da competição depois de 28 rondas disputadas. E o que dizer quando se marcam apenas quatro golos nas primeiras 12 jornadas…

Apesar de ter marcado sempre após a retoma, contabilizando dois empates e duas derrotas, a formação sadina encontra-se na luta pela manutenção e está neste momento com seis pontos de vantagem sobre o primeiro lugar de descida. A verdade é que a margem de erro está a encurtar-se, com a diferença de 12 pontos antes da paragem a passar a ser agora de seis, e com o processo ofensivo a ser umas das principais lacunas ao longo da prova.

O lote de seis jogos que se avizinham até ao final prometem dar muito trabalho, com os desafios frente aos ‘europeus’ Vitória SC e FC Famalicão, a deslocação a Alvalade e o encontro frente ao ressuscitado FC Paços de Ferreira, a constituírem-se como ossos bem duros de roer.

Artigo revisto por Joana Mendes

André da Silva Amado
André da Silva Amadohttp://www.bolanarede.pt
O desporto em geral atrai este jovem aveirense mas é o futebol a sua maior paixão. As conversas com amigos e familiares costumam ir dar ao futebol, hábito que preserva desde sempre. Poder escrever sobre esta vertente é o que o satisfaz, com o intuito de poder acrescentar algo de positivo ao ambiente em torno do futebol nacional.                                                                                                                                                 O André escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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