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“Estão a robotizar o futebol”, “só vem tirar emoção ao jogo”, “não vai servir para nada”, diziam muitos quando, a 4 de maio de 2017, havia sido anunciado que todos os jogos da I Liga 2017/18 teriam vídeo-árbitro.

Ainda assim, era clara noção da maioria de que havia alguma coisa a fazer no futebol português. Era preciso alguma alternativa que permitisse o menor número de erros de arbitragem possível. Alguma alternativa que diminuísse as polémicas sobre arbitragem e que retirasse, simultaneamente, alguma pressão sobre os juízes de jogo. Nesse sentido, o vídeo-árbitro foi aceite como alternativa: estava então a começar uma nova era no futebol português.

Após quase 32 jornadas de VAR, a duas jornadas do final de campeonato, que balanço se pode fazer deste novo método de auxílio aos árbitros?

Se as polémicas de arbitragem acabaram? Nem de perto. Se os insultos dirigidos aos árbitros nos estádios deixaram de se ouvir? Também não. Mas a verdade é que os erros diminuíram consideravelmente.

Como é óbvio não havia de ser no ano de experimentação do VAR que iria estar tudo perfeito e a correr às mil maravilhas. Tal feito era também impossível porque, embora seja utilizado através das mais avançadas tecnologias, a escrutinação dos lances não deixa de ser feita por olho humano e, como é natural, suscetível a algum erro. Para além disto, o facto de o protocolo de atuação do VAR ser muito rígido não ajuda nesta situação: só interfere no jogo se não tiver a mínima dúvida de que haja alguma irregularidade.

Não há dúvidas que o vídeo-árbitro veio para ficar, mas também não há dúvidas que há muitas coisas a limar no que diz respeito ao seu modo de atuação. A articulação entre o árbitro em campo e os do VAR terá de ser melhorada, bem como o tempo de decisão perdido em cada lance. Os critérios de atuação deverão ser também mais claros e concisos, de maneira a não suscitar tantas dúvidas perante os adeptos e até mesmo os próprios árbitros.

1O VAR estreou-se nesta temporada em Portugal Fonte: Federação Portuguesa de Futebol. A verdade é que, apesar de ainda haver algumas lacunas no projeto, o vídeo-árbitro teve bastantes pontos positivos naquele que foi o seu primeiro ano de atuação, e que acredito que vão ser ainda mais num futuro próximo!

Mas há mais: quem acha que o VAR vem tirar emoção ao jogo, desengane-se! Com ele, os adeptos passaram a ter que festejar golos mais do que uma vez, a festejar anulações de golos dos seus adversários e a ficar sempre expectantes pela sua decisão em cada lance dentro das áreas. Os adeptos passaram então a viver cada lance com maior intensidade e a viver o jogo até ao mais ínfimo fôlego. E tudo isto em busca daquilo que qualquer apaixonado por futebol deseja: a verdade desportiva!

Foto de Capa: Federação Portuguesa de Futebol

Artigo revisto por: Rita Asseiceiro

Inês Marques Santos
Inês Marques Santoshttp://www.bolanarede.pt
A Inês é licenciada em Jornalismo. A experiência do Bola na Rede veio juntar duas coisas de que gosta de fazer: escrever e ver futebol. Desde nova que quer entrar no mundo do jornalismo desportivo e espera um dia conseguir marcar o seu lugar no mesmo.

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