A Luz é um inferno, mas não para o Dragão

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    Benfica 2-3 FC Porto – 2 de março de 2012: O SL Benfica de Jorge Jesus havia dado duas abébias seguidas (derrotas em Guimarães e Coimbra) e chegava ao clássico com o FC Porto apenas com vantagem de um ponto, depois de ter desperdiçado seis em duas semanas. Os dragões, que corriam por fora na revalidação do título, viram nesta fase insegura dos comandados de JJ a oportunidade perfeita para aplicar a machadada final nas águias.

    Num jogo que teve tudo o que um clássico exige, houve emoção, reviravoltas, polémica e, no fim, sorriu quem mais fez por isso. Hulk, logo aos 5 minutos, calou quem da bancada lhe dirigia insultos racistas e com um potentíssimo remate de pé esquerdo tornou inconsequente o voo de Artur Moraes. Cardozo haveria de estar no centro da reviravolta encarnada mas, habituado a lutar contra as adversidades, o FC Porto não foi ao tapete e na manga tinha ainda duas cartas chamadas James Rodriguez e … Maicon. O colombiano teve uma arrancada fulminante desde o meio campo e, após uma curta tabela com Fernando, atirou a contar. O central brasileiro, mesmo a terminar, ainda que em posição irregular, causou suores frios nas bancadas da Luz e, de um atraso de sete pontos, o FC Porto saía do clássico dois pontos à frente do rival.

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    Ricardo Anselmo
    Ricardo Anselmohttp://www.bolanarede.pt
    O azul e o branco é parte fundamental da vida do Ricardo. O amor pelo FC Porto faz dele um adepto ferrenho dos 'dragões'. Tem na escrita um amor quase tão grande como o que tem pelo clube, sendo sobre futebol que incide a maior parte das suas escrituras. No futuro, espera encontrar no jornalismo a sua ocupação profissional.                                                                                                                                                 O Ricardo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.