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Académico de Viseu FC 0-1 FC Porto: Cada vez mais perto do Jamor

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A CRÓNICA: FRANCO DESATA O NÓ E O FC PORTO APURA-SE PARA AS MEIAS-FINAIS DA PROVA RAINHA

Após um confronto a contar para a Taça da Liga, onde os dragões foram claramente superiores à equipa de Jorge Costa (3-0) foi a vez de se defrontarem na Taça de Portugal, desta feita, nos quatros de final da prova, num jogo que o próprio treinador do FC Porto avisou que seria “das saídas mais complicadas da época” e isso refletiu-se em campo.

Os azuis e brancos entraram com um onze “alternativo” mantendo em campo apenas cinco jogadores face ao último confronto a contar para a Liga, sendo eles, Marcano, Pepe, João Mário, Matheus Uribe e Pepê. No lado do Académico de Viseu saiu a campo a equipa tradicional de Jorge Costa, com apenas duas alterações com as entradas de Tiago Mesquita e Arthur.

Ainda com memórias do último duelo com o FC Porto, os visitados entraram a impor o seu jogo, sem medos e com muita disposição de mostrar o porquê de terem chegado tão longe na prova rainha. E foram mesmo os viseenses a ter a primeira jogada de perigo com um contra-ataque puxado por Ott, obrigando Cláudio Ramos a sair aos pés de Quizera.

Esta superioridade ofensiva dos viriatos fazia-se sentir, mas o FC Porto viria a conseguir controlar um pouco as hostilidades apesar da notória dificuldade em criar lances de perigo, tendo zero remates à baliza de Domen Gril à passagem do minuto 20.

Sendo o equilíbrio a palavra que descreveu a primeira parte entre ambos os conjuntos, foi mesmo o empate que se levou para os balneários.

Na segunda parte, e depois de um jogo muito amarrado, era necessário um rasgo individual, tanto para o Académico de Viseu como, principalmente, para os azuis e brancos, tendo tido apenas o Pepê como principal inconformado com o resultado.

Com o placar empatado, o FC Porto foi obrigado a correr atrás do prejuízo e esse cenário foi visível na forma como os dragões entraram para os segundos 45 minutos, praticando um futebol muito mais dinâmico, sendo recompensado aos 50´, após um grande cruzamento de Uribe e uma cabeçada, inesperada, de André Franco que colocou a equipa de Sérgio Conceição na frente do marcador.

O golo sofrido deu tranquilidade para que os campeões nacionais controlassem o jogo, em contrapartida os militantes da II Liga perderam o ritmo que até então estava a criar grandes problemas ao conjunto visitante.

Até ao final do confronto os viriatos ainda tentaram chegar ao empate, principalmente nos últimos minutos, mas o FC Porto, diferente da primeira parte, estavam muito fortes defensivamente e não deram qualquer chance a equipa do Académico de Viseu.

Com este resultado os dragões iram defrontar, nas meias-finais, o FC Famalicão com o objetivo de chegar à sua segunda final consecutiva e sagrar-se, novamente, campeão da Taça de Portugal.

A FIGURA

Fonte: Diogo Cardoso/Bola na Rede

André Franco O médio do FC Porto mostrou várias caras nesta partida. Numa primeira parte pouco interventiva, graças à boa exibição dos viriatos, foi na segunda metade que o “20” dos dragões conseguiu mostrar o que há tanto tempo Sérgio Conceição quer ver. Além do golo, Franco mostrou que consegue ser um criativo e, ao mesmo tempo, um jogador que utiliza a sua inteligência em prol da equipa.

Dinamismo ofensivo e defensivo, preenchimento de espaços e critério no passe, características que já tinham sido observadas no Estoril Praia, mas que até então, não tinham aparecido nos azuis e brancos.

O FORA DE JOGO

Famana QuizeraO número 10 dos viriatos não esteve nos seus dias. Apesar da sua técnica avulutada, houve vários momentos do encontro que o extremo guineense exagerou nas suas ações individuais, podendo em alguns lances fazer a diferença caso combinasse com os seus colegas.

Não foi um grande jogo de Famana Quizera, mas há que destacar a grande época que está a fazer no Académico de Viseu.

Miguel Costa
Miguel Costa
Licenciado em Jornalismo e Comunicação, o Miguel é um apaixonado por desporto, algo que sempre esteve ligado à sua vida. Natural de Santiago do Cacém, o jornalismo desportivo é o seu grande objetivo. Tem sempre uma opinião na “ponta da língua”, nunca esquecendo a verdade desportiva. Escreve com acordo ortográfico.

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