Ainda as arbitragens…

    Aqui, questiona-se o porquê de, com este ângulo de visão, o árbitro assistente não ter dado indicação para ser marcada grande penalidade. Isto porque o árbitro principal está longe, muito longe. Muito mal colocado. Um árbitro internacional. Mas já lá vamos.

    Mais um para a coleção. Já vai em quantos? Mas os papagaios desta vida continuam a achar que a balança dos erros estará equilibrada no final da época. Para eles, o FC Porto continua a não se poder refugiar nos argumentos contra a arbitragem.

    Posto isto, porque até já cansa, vamos então ao cerne da questão. O critério (que na realidade não existe) para a internacionalização dos árbitros é de bradar aos céus, contrariando as próprias regras da FIFA. Francisco J. Marques considera que “foi criado um monstro que controla tudo isto, e foi esse monstro que propiciou este tipo de coisas. O árbitro Luís Godinho fez o seu primeiro jogo no ano de 2017. A partir de agora é internacional. O que fez o Luís Godinho para ser internacional? Fez o seguinte: arbitrou 14 jogos do campeonato português. Desses, nenhum foi dos três principais clubes, que são os de maior exigência do ponto de vista mediático.

    Mais um lance que merece críticas por parte dos adeptos portistas Fonte: Porto Canal
    Mais um lance que merece críticas por parte dos adeptos portistas
    Fonte: Porto Canal

    “Um árbitro para poder ser internacional tem de ter experiência, traquejo”. E vai mais longe, referindo que Luís Godinho até é bem experiente se o compararmos com o caso de João Pinheiro, que chegou a internacional depois de arbitrar dois jogos da primeira liga (Moreirense-Setúbal e Académica-Boavista). “Isto é uma vergonha”, atira. Também a Tiago Martins bastou dirigir o Belenenses-Arouca e o Nacional-Arouca para chegar à categoria de internacional, o que é no mínimo estranho, tendo em conta que a FIFA prevê dois anos no primeiro escalão até que um árbitro possa ser nomeado internacional. Mas cá no nosso Portugal não é assim. Para terminar, soltemos mais uma gargalhada com a situação de Fábio Veríssimo, que arbitrou cinco jogos até ser mais um internacional. “Este monstro foi criado para controlar a arbitragem. Controlando a arbitragem controla-se o curso normal das competições. (…) E quem fez isto foi o Benfica; não tenhamos dúvidas disso.

    “O Sr. João Pinheiro é conhecido em Barcelos como Mostovoi, porque é adepto do Benfica. Ele tem todo o direito de ser adepto do Benfica. Tem todo o direito de ser adepto do Benfica e de ser árbitro de futebol. Mas sendo adepto do Benfica e árbitro de futebol não tem o direito de prejudicar sistematicamente o FC Porto como tem feito. Isso não é sério. E as pessoas da arbitragem sabem isto. Sabem e não fazem nada. (…) Um dos árbitros do jogo de ontem colocou, há um ano, um like numa página de Facebook de propaganda do Benfica que se chama “Hugo Gil”. Toda a gente sabe que isso é uma página de propaganda oficiosa, controlada pelo Benfica. As pessoas do CA sabem isso perfeitamente. O que é que fazem? Não fazem nada”.

    Caro leitor, aqui ficaram explanadas a intervenções mais importantes do referido debate, contudo, a visualização, na íntegra, tratará de o elucidar ainda melhor do tal monstro de que tanto se tem falado. Se assim o pretender, veja e ouça, aqui. À parte disto, é importante ter sempre em conta as seguintes palavras: “É mais importante conseguir lugares na Liga do que contratar bons jogadores.” A quem pertence esta pérola? A esse mesmo.

    A pergunta agora é: Quando é que isto vai acabar?

    - Advertisement -

    Subscreve!

    Artigos Populares

    Ricardo Anselmo
    Ricardo Anselmohttp://www.bolanarede.pt
    O azul e o branco é parte fundamental da vida do Ricardo. O amor pelo FC Porto faz dele um adepto ferrenho dos 'dragões'. Tem na escrita um amor quase tão grande como o que tem pelo clube, sendo sobre futebol que incide a maior parte das suas escrituras. No futuro, espera encontrar no jornalismo a sua ocupação profissional.                                                                                                                                                 O Ricardo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.