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FC Porto 3-0 FC Famalicão: Por fim, o “Fama” caiu

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No segundo jogo do dia, a equipa sensação do campeonato visitava o Estádio do Dragão naquele que seria um dos jogos grandes da jornada. Comparativamente à equipa que defrontou os escoceses do The Rangers FC a contar para a Liga Europa, Sérgio Conceição efetuou algumas alterações, não só ao onze inicial, como também à estrutura da equipa: Alex Telles, Moussa Marega e Zé Luís davam lugar a Chancel Mbemba, Manafá e Soares. Do lado visitante, apenas a assinalar uma alteração na frente de ataque, relativamente ao último jogo a contar para o campeonato: Toni Martinez dava lugar ao atacante brasileiro Anderson Silva.

Dentro das quatro linhas, assistimos a uma entrada forte do FC Porto. Ritmo elevado, posse de bola e várias incursões ofensivas que originaram algumas oportunidades claras de golo, nomeadamente saídas dos pés de Matheus Uribe e ainda da cabeça de Soares; contudo, a todas essas tentativas, Defendi respondia com boas intervenções.

Após uma primeira fase de maior pressão dos “dragões”, foram os visitantes a tentar a sua sorte no ataque. Fábio Martins, sempre um dos mais inquietos do lado do Famalicão, tentou por duas ocasiões surpreender Marchesín, obrigando, na primeira delas, o guardião argentino a uma defesa complicada.

Numa altura em que alguns já esperavam pelo intervalo, uma desatenção na defensiva do até agora líder do campeonato faria mexer o marcador pela primeira vez. Mau passe de Patrick William, bola entregue a Otávio e, de seguida, excelente combinação entre “Tecatito” e Luís Díaz, sendo mesmo este último a esticar as redes para fazer o 1-0. Era um golo que, apesar de tardio, colocava alguma justiça no resultado, dado o número significativo de oportunidades que o FC Porto havia acumulado durante toda a primeira parte.

Na segunda metade do encontro, o jogo baixou de ritmo, muito por conta de uma maior gestão da posse de bola por parte da equipa da casa.

Ainda assim, através de combinações no meio campo ofensivo, os comandados de Sérgio Conceição conseguiam, com certa facilidade, ameaçar as redes defendidas por Rafael Defendi. De assinalar duas tentativas provenientes dos pés de Corona, ambas de pé esquerdo, que passaram perto dos ferros.

Contudo, seria novamente depois de um erro defensivo que o FC Famalicão veria o adversário chegar ao golo: passe muito mal medido por Lionn que, inadvertidamente, assistiu Soares para o 2-0. Uma grande arrancada do atacante brasileiro que só parou quando viu o guarda-redes adversário no relvado e o esférico no fundo das redes. Finalmente, o FC Porto alcançava o golo da tranquilidade.

Soares apontou o segundo golo dos dragões
Fonte: Diogo Cardoso/Bola na Rede

Todavia, não foi desta que o marcador se manteve inalterado até final. Novamente o FC Famalicão estenderia o tapete vermelho ao FC Porto, tapete esse que faria o “menino de ouro” Fábio Silva alcançar o seu primeiro golo em jogos a contar para a Liga, depois de uma falha grosseira do guarda-redes brasileiro da formação visitante. Era o 3-0 e era o derradeiro empurrão que expulsava o FC Famalicão do primeiro lugar.

Vitória completamente justa dos “azuis e brancos” perante um adversário que foi anulado em praticamente todos os sentidos. Era o fim da invencibilidade do Famalicão, bem como a primeira “dose de realidade” no sonho da equipa recém-promovida.

ONZES INICIAIS E SUBSTITUIÇÕES

FC Porto: Marchesín; Manafá (Alex Telles, 79’), Pepe, Iván Marcano, Chancel Mbemba; Danilo Pereira, Matheus Uribe; Jesús Corona, Otávio, Luís Díaz (Shoya Nakajima, 79’); Soares (Fábio Silva, 88’).

FC Famalicão: Rafael Defendi; Lionn, Patrick William, Nehuen Perez, Alex Centelles; Pedro Gonçalves (Diogo Gonçalves, 79’), Guga (Uros Racic, 63’), Gustavo Assunção; Rúben Lameiras, Fábio Martins, Anderson Silva (Schiappacasse, 63’).

Filipa Mesquita
Filipa Mesquitahttp://www.bolanarede.pt
A Filipa é uma apaixonada pelo futebol e, através da escrita, encontrou a melhor forma de viver esse amor. As palavras traduzem as emoções que se sente quando o seu clube entra em campo. Apesar do jornalismo estar cada vez mais subjugado a críticas, é esse mesmo jornalismo que a faz sonhar.                                                                                                                                                 A Filipa escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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