FC Porto supera metas intermédias do fair-play financeiro da Uefa

    Fonte: VidaEconómica
    Fonte: VidaEconómica

    Prejuízo cai quase 40%

    O resultado líquido consolidado negativo da SAD do FC Porto em 2016/2017 foi dos já referidos 35,3 milhões de euros. Este prejuízo é 39,5% inferior aos -58,4 milhões do exercício anterior. “Vamos descer muito esta temporada”, afirmou Fernando Gomes.
    Quanto ao EBITDA (cash-flow operacional) voltou a valores positivos, atingindo 22,7milhões de euros, contra -5,6 milhões em 2015/2016.
    Os resultados operacionais (excluindo resultados com passes de jogadores) aumentaram 25,7 milhões, “combinando um aumento das receitas e uma diminuição dos custos”, segundo o comunicado à CMVM.
    Os proveitos operacionais (excluindo proveitos com passes) crescem no período em análise 23,2 milhões de euros, atingindo quase 99 milhões. A principal razão foi o acréscimo das receitas obtidas pela participação nas provas europeias, que representaram 30,8 milhões de euros em 2016/2017, 31% do total das receitas da SAD na temporada, contra 11,1 milhões (15% das receitas totais) no exercício anterior.
    Os custos operacionais (excluindo custos com passes de jogadores), reduziram-se em 2,5 milhões de euros, sobretudo pela diminuição dos custos suportados com jogadores e equipas técnicas.
    No que se refere a rubricas relacionadas com passes de jogadores (amortizações e perdas por imparidade com passes e proveitos/custos com transações de passes), a SAD portista declara um saldo líquido de 4,5 milhões de euros, um decréscimo de 2,6 milhões face ao período homólogo.

    Capital próprio preocupante

    O capital próprio consolidado atingia, a 30 de junho último, o valor negativo de 9,1 milhões de euros, menos praticamente 35 milhões de euros. Este cenário, devido à incorporação do resultado líquido obtido no período, preocupa o administrador financeiro da SAD azul e branca. “Vamos ter de inverter rapidamente”, disse Gomes.
    O ativo cresceu 3,38 milhões a 30 de junho de 2016, situando-se nos 378,4 milhões de euros. O comunicado explica esse cenário pelo “aumento do valor registado em caixa na data de fecho do exercício e do valor contabilístico do plantel, que atinge agora os 96,7 milhões de euros”.
    O passivo total atinge os 387,56 milhões, mais 38,38 milhões face a 30 de junho de 2016. A SAD dos “Dragões” indica, porém, que “o passivo remunerado cresceu apenas 16, 59 milhões de euros”. O FC Porto liquidou a última prestação do financiamento para a construção do Estádio do Dragão, no exercício em análise pelo que este se encontra totalmente pago.
    Os responsáveis pelo FC Porto realçam ainda o “contributo positivo das empresas que fazem parte do perímetro de consolidação na obtenção do resultado agora alcançado”.

    Foto de Capa: FC Porto 

    Fonte do Artigo: Aquiles Pinto- VidaEconómica

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    Luís Coelho
    Luís Coelhohttp://www.bolanarede.pt
    É um eterno apaixonado por desporto, tem no futebol a sua maior paixão. Desde muito jovem que se dedica ao estudo e à análise de todas as vertentes futebolísticas. Foi treinador no futebol de formação, e atualmente colabora na área do “scouting". Apaixonado pelo jornalismo desportivo, é adepto do FC Porto e no futebol internacional tem simpatia pelo Barcelona.                                                                                                                                                 O Luís escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.