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“Não é do Sporting que tenho medo, é do Porto que tenho receio”

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Véspera de clássico, eis que me deparo com esta frase numa página portista que sigo com assiduidade. Uma frase de efeito, forte e que, em poucas palavras, resume muito bem aquilo que tem sido as deslocações do FC Porto a Alvalade.

Não é segredo para ninguém: mais de uma década separava os dias de hoje do último triunfo azul e branco no lado verde lisboeta. Essa “maldição”, por fim, havia sido quebrada. Coloco “maldição” entre aspas porque tal coisa não tem qualquer cabimento, ainda por cima se estivermos a falar de futebol. Nenhuma equipa passa anos a fio sem conseguir vencer no terreno de uma outra devido a uma qualquer energia mística.

Portanto, é apenas falacioso tentar desculpabilizar o terrível histórico recente do FC Porto em casa do Sporting CP através dessa tal “maldição”. A não ser que, ao se referirem a este fenómeno sobrenatural, estejam a utilizá-lo metaforicamente, como sinónimo das exibições nada condizentes com o já célebre slogan “Porto à Porto”. Se for esse o caso, estaríamos em total acordo.

E, infelizmente, existem poucos pontos na nossa recente deslocação à capital que podemos caracterizar como sendo fora da curva, isto é, foram poucos os aspetos em que a exibição da equipa se distanciou daquelas de épocas anteriores. Um desses aspetos (e, indiscutivelmente, o mais importante) foi o resultado. Vitória importante, sobretudo após o resultado do primeiro classificado em Guimarães.

Após bisar no último jogo de 2019 frente ao GD Chaves, Soares voltaria a ser decisivo em Alvalade
Fonte: Diogo Cardoso/Bola na Rede

Relativamente à exibição? Muito abaixo daquilo que estava à espera. Perante um Sporting a anos luz do clube que outrora foi, há que exigir um pouco mais da nossa equipa em termos exibicionais.

Muitas oportunidades de golo flagrantes permitidas ao adversário, poucas a nosso favor (este dado tornar-se-ia ainda mais gritante se olhássemos para os setenta minutos que antecederam o segundo golo), pouca capacidade de ter bola, intensidade longe de ser elevada e incapacidade de responder devidamente às incursões ofensivas dos visitados.

Não entremos em realidades paralelas: caso o FC Porto não conseguisse trazer para a Invicta os três pontos, o título tornar-se-ia uma mera miragem. Seis/sete pontos num campeonato tão desnivelado como este seriam muito difíceis de recuperar. E, por pouco, a vitória não caiu para o outro lado. Por pouco, o título não ficou ainda mais distante. Não devido a um extraordinário mérito dos homens de verde e branco; devido, sobretudo, à exibição muito cinzenta da turma de Sérgio Conceição.

Se surgiram dúvidas nas mentes portistas em relação a uma hipotética vitória no jogo de ontem, estas não surgiram graças àquilo que o Sporting fazia, mas sim por conta de tudo aquilo que o FC Porto não conseguia fazer.

Foto de capa: Diogo Cardoso/Bola na Rede

Artigo revisto por Joana Mendes

José Mário Fernandes
José Mário Fernandeshttp://www.bolanarede.pt
Um jovem com o sonho de jogar futebol profissionalmente. Porém, como até não tinha jeito para a coisa, limita-se a gritar para uma televisão quando o FC Porto joga.                                                                                                                                                 O José escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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