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“Mas livrai-nos do mal, Amém” – É legítimo que os adeptos portistas temam o tridente ofensivo da equipa comandada por Jürgen Klopp. Com isso em mente, o primeiro tópico acaba por ser uma espécie de oração dirigida estrategicamente ao homem que será a última barreira entre o trio dos reds e as redes azuis e brancas: Iker Casillas (ou, para os crentes mais fervorosos, San Iker). Se pretendemos que as nossas aspirações nesta competição permaneçam intactas, necessitamos, quase que obrigatoriamente, de uma exibição de gala do guardião espanhol. Apenas uma performance imaculada de Casillas alimentará as esperanças de todo o Dragão, sedento por só mais um pouco de Champions. De forma ingrata, arrisco-me a dizer, o guarda-redes de 37 anos terá sobre os seus ombros a responsabilidade de impedir que os ingleses celebrem mais cedo a passagem às meias-finais, visto que um simples golo do atual vice-campeão europeu sentenciará este jogo de 180 minutos. Portanto, para sonhar com a presença na próxima fase, as nossas redes deverão manter-se invioladas durante todo o jogo de quarta-feira. Conto contigo, Iker!
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