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CD Tondela 1-0 Gil Vicente FC: Golo “madrugador” ditou o resultado

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A CRÓNICA: CD TONDELA SEGURA TRÊS PONTOS JUSTOS

Num fim de tarde que parecia primaveril, CD Tondela e Gil Vicente FC defrontaram-se em jogo da Primeira Liga. Num encontro com muita ação e poucos momentos jogados a baixo ritmo, as duas equipas entravam em campo com os três pontos em vista.

A partida começou logo com uma grande penalidade a favorecer a equipa da casa: ainda dentro do segundo minuto de jogo, Mario González driblou Denis e, com a baliza à sua mercê, disparou contra o braço de Rúben Fernandes. O árbitro Rui Costa não teve dúvidas e assinalou castigo máximo, convertido com sucesso por João Pedro. Dupla vantagem para a equipa tondelense.

Perante a superioridade numérica, e também no resultado, a equipa beirã começou a controlar o ritmo do jogo, relegando os gilistas a tentativas de contra-ataque para procurar o sucesso. Ao minuto 28, João Pedro isolou Salvador Agra, mas o extremo atirou à figura de Denis. Também Tiago Almeida, jovem lateral direito do Tondela, tentou a sua sorte de curta distância, porém Denis voltou a intervir com sucesso.

A cerca de dois minutos do intervalo, João Pedro voltou a testar os reflexos de Denis, que correspondeu de forma positiva uma vez mais. Apesar das tentativas tondelenses, o 1-0 permaneceu mesmo até ao tempo de descanso.

No início da segunda parte, foi a equipa do Gil Vicente a deixar o primeiro aviso. Na sequência de um pontapé de canto, Lucas Mineiro elevou-se a toda a gente e cabeceou na direção da baliza, mas encontrou a oposição de Pedro Trigueira. Os gilistas tentavam valer-se de um momento do jogo em que são muito fortes: a bola parada ofensiva.

Ao minuto 55, a equipa beirã desenvolveu um contra-ataque de excelência pela ala esquerda, com Filipe Ferreira a subir no terreno e cruzar de forma perfeita para a finalização de Mario González. O 2-0 só não surgiu porque, uma vez mais, Denis colocou-se entre a bola e o fundo das redes. O “guardião” brasileiro dos gilistas ia protagonizando uma exibição de alto nível.

Com uma resposta mais firme neste segundo tempo, o Gil Vicente foi capaz de se acercar mais vezes da baliza adversária, mas quase sempre através de lances de bola parada. Já o Tondela, que teve um golo invalidado aos 72 minutos, a Mario González, conseguia ligar bem o jogo entre setores e progredir no terreno, aproveitando o facto de jogar com mais um elemento.

Nos últimos 15 minutos do encontro, a formação de Barcelos começou a aproximar-se mais da baliza adversária através de lances de construção, apesar de estarem reduzidos a dez. Contudo, o último esforço dos gilistas foi em vão. O CD Tondela venceu por 1-0, sendo um justo vencedor e que até poderia ter marcado mais, não fosse a oposição de Denis entre os postes.

 

A FIGURA

Denis – Apesar da vitória do CD Tondela, tal triunfo só não teve uma margem mais folgada graças à exibição monstruosa do guarda-redes do Gil Vicente FC. Negou vários lances de golo ao adversário, incluindo casos em que era mesmo a última barreira entre a bola e as redes.

 

O FORA DE JOGO

Últimos 15 minutos do CD Tondela – Apesar de terem mais um elemento, os tondelenses sofreram desnecessariamente para segurar esta vitória tangencial. No último quarto de hora, a pressão do Gil Vicente FC foi tal que a linha recuada dos beirões quase cedeu. Terão que melhorar nesta fase do encontro para conseguirem gerir melhor o resultado.

 

ANÁLISE TÁTICA – CD TONDELA

Dispostos em 4-3-3, os jogadores do CD Tondela tiveram uma “ajuda” logo aos dois minutos, com a expulsão de Rúben Fernandes e o penálti assinalado a favor dos homens da casa. Confortáveis durante o jogo, apresentaram Tiago Almeida (lateral direito) mais por dentro, com Murillo a dar largura no corredor, enquanto no lado esquerdo foi o lateral Filipe Ferreira a surgir mais aberto, com Salvador Agra a pisar terrenos interiores. Mais à frente, destaque para o ponta de lança Mario González, que faz jogar toda a equipa e mostra ser mais do que apenas um finalizador.

 

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Pedro Trigueira (6)

Tiago Almeida (6)

Yohan Tavares (6)

Enzo Martínez (6)

Filipe Ferreira (6)

Jaume Grau (6)

João Pedro (7)

Roberto Olabe (6)

Jhon Murillo (6)

Salvador Agra (6)

Mario González (7)

SUBS UTILIZADOS

Rafael Barbosa (5)

Pedro Augusto (5)

Naoufel Khacef (5)

Tomislav Strkalj (5)

João Jaquité (5)

 

ANÁLISE TÁTICA – GIL VICENTE FC

Apesar do 4-2-3-1 inicialmente pensado por Ricardo Soares, a precoce expulsão de Rúben Fernandes obrigou a equipa a atuar praticamente todo o encontro em 4-3-2. Com a saída de Fujimoto para entrar Rodrigão, reforçando o corredor central da defesa, foi Pedrinho a juntar-se a Lucas Mineiro e Claude Gonçalves no meio-campo, com Lourency e Samuel Lino encarregues de dar velocidade às tentativas de ataques da turma de Barcelos. Uma tarefa dura para uma equipa limitada desde muito cedo.

 

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Denis (7)

Paulinho (6)

Ygor Nogueira (6)

Rúben Fernandes (6)

Henrique Gomes (5)

Claude Gonçalves (6)

Lucas Mineiro (5)

Pedrinho (5)

Kanya Fujimoto (-)

Lourency Rodrigues (5)

Samuel Lino (5)

SUBS UTILIZADOS

Rodrigão (6)

Talocha (5)

Pedro Marques (5)

Yves Baraye (5)

Vítor Carvalho (5)

 

BnR NA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

CD Tondela

BnR: Do lado direito, o Tiago Almeida apareceu mais por dentro, com o Murillo a dar largura, mas do lado esquerdo estava o Filipe Ferreira mais sobre a ala e o Salvador Agra a jogar mais interiormente. O que pretendia com estes posicionamentos?

Pako Ayestaran: Não foi propositado, devido a isso demos algumas transições ao adversário, mas às vezes, quando o lateral se projeto, obriga o ala a jogar por dentro. O plano original era jogar com os laterais mais por dentro e a largura ser dada pelos alas. Contudo, creio que corrigimos isso ao intervalo.

Gil Vicente FC

BnR: Após a expulsão e a saída do Fujimoto, o Lourency continuou a aparecer mais descaído pela direita da defesa do CD Tondela. Por que razão optou por mantê-lo desse lado?

Ricardo Soares: Temos que tomar opções. Havia um posicionamento que estava a faltar fruto da expulsão do Rúben, mas não podíamos alterar o sistema tático. Tivemos preocupação com a verticalidade do Tondela e demorámos cerca de 15 minutos a ajustar-nos depois da expulsão. Podíamos ter aproveitado melhor a nossa profundidade, mas estou muito contente com a prestação dos meus jogadores.

Alexandre Candeias
Alexandre Candeiashttp://www.bolanarede.pt
Apaixonado por futebol desde sempre, tem o hábito de escrever sobre o desporto rei desde os tempos da escola primária, onde o tema das composições de Português nunca fugia da bola.

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