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José Peseiro – É difícil falar de Peseiro ou do Sporting CP sem ter um milhar de coisas a invadir-me a mente. Um milhar e mais uma após a recente publicação de Mateus Pereira, logo ao primeiro jogo, a criticar as escolhas do seu actual treinador.
Porque raio está aqui o nome do nosso José? Devo ser um anti sportinguista, ou então serei um faccionista do Bruno de Carvalho, ou talvez ainda esteja recalcado após o ano do ‘quase’, quando este ex-discípulo de Carlos Queirós (alguém se lembrava?) ia ganhando tudo, num episódio anos mais tarde imitado por Jorge Jesus.
Não, nenhuma das três é a resposta correcta. Cansa-me é ver este treinador, ano após ano, a ter sempre um lugar (e que lugares) no futebol nacional, quando, na realidade, nunca o vi a fazer nada de mais ao longo da última década.
O Peseiro treinador do Sporting? Depois de já ter estado em Braga, em Guimarães e no Porto? O pessoal adora o Peseiro porquê? Sinceramente não entendo. E não acredito que vá entender este ano. Temo que a nau seja afundada por si caríssimo mister. Não o vejo com mãos fortes suficientemente capazes de ultrapassar as tumultuosas ondas leoninas e chegar a bom porto com o clube.
Não o estou a ‘picar’ para me provar o contrário, pois sei que a última coisa que o importa é o que estou para aqui a escrever. Mas fica um conselho: mesmo que isso não esteja a ser fácil como parece não estar a ser, transmita cá para fora que está tudo bem. Sorria um bocadinho mais, mostre optimismo, confiança e leve os adeptos a acreditar. Talvez isso o anime e miraculosamente o faça passar o Natal ainda na 2.ª circular. A não ser isso, só mesmo seis ou sete golos do Bruno Fernandes e 12 ou 13 do Bas Dost o poderão salvar.
Foto de Capa: Sporting CP