SC Braga 2-1 GD Chaves: Justiça tardia dá aproximação à frente

BnR NA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

GD Chaves

BnR: Na parte final, depois do segundo golo do Braga, o Chaves não teve grande capacidade para responder. O facto de ter tido de utilizar uma substituição cedo no jogo teve influência nisso?

Tiago Fernandes: Também, poderíamos ter um trunfo para lançar na partida consoante o resultado. A substituição forçada do Lionn limitou-nos nesse aspeto, mas a equipa teve um comportamento muito bom ao longo dos 90 minutos. Sabíamos que o Braga ia estar sempre por cima no jogo com qualidade na posse e na circulação de bola, mas nós também quando recuperássemos tinhamos de criar perigo e foi isso que fizemos. E quando tivessemos bola também tinhamos de ter caráter e capacidade de a circular. 

Quando o Braga fez as substituições, acabamos também por alterar um pouco a nossa forma de jogar. Sabíamos que o Wilson ao ir para a direita iria obrigar o nosso lateral a estar aberto e a capacidade de finalização do Dyego e do Paulinho, mais enfiados na área iria-nos obrigar a estar homem para homem com os nossos centrais e equilibrámos o nosso setor defensivo nesse momento.

Mas, logo após a substituição, acabamos por sofrer um golo numa segunda bola que é um grande movimento do Dyego Sousa. Depois, o segundo golo acaba por matar um pouco a nossa equipa, no sentido em que estavamos bem, estavamos controlados e, novamente, num resalto de bola vai para o Claudemir que faz o 2-1 e acaba por matar o jogo. 

Na parte final ainda tivemos aqule remate perigoso do Gallo. Penso que se abola tivesse entrado também o resultado mais justo seria o empate. 

Outras declarações:

«Penso que o Hugo Miguel fez uma boa arbitragem. Por vezes, um ou outro lance é difícil de ajuizar.»

«Faltam muitas finais. Estamos a dois pontos da linha de água e temos de encarar os próximos jogos como encaramos este.»

SC Braga

BnR: O Dyego Sousa continua a marcar e a liderar a lista de melhores marcadores, que nos últimos 20 anos só por duas vezes foi ganha por jogadores de fora dos ditos três grandes. Que motivação é que isso dá ao jogador e à equipa?

Abel Ferreira: É, parece estranho, não é? Ser um jogador do Braga o melhor marcador.

É fruto do trabalho coletivo, eu já vos disse. Este ano está a ser o Dyego que tem sido o nosso marcador de serviço, mas, se lhe perguntarem a ele, ele vai-vos dizer como é que a bola lá chega, vai-vos dizer o quanto treinamos durante a semana para a bola lhe chegar nestas condições…

As nossas rotas de ataque, e esse foi um dos posicionamentos que corrigimos da primeira para a segunda parte, o Dyego andava muito fora daquilo que são as nossas diretrizes, andava muito para os corredores e um anvançado tem de andar sempre em áreas de preferência entre os postes, que é para estar sempre mais próximo da rota de ataque e da baliza. 

É um jogador que está comprometido, é um jogador ambicioso, que está a ultrapassar recordes dele próprio, quer em termos de eficácia de golo, quer em termos de rendimento físico, quer em termos mentais, é um jogador que mentalmente cresceu muito, porque é um jogador que gasta muitas vezes a sua energia em coisas que não controla. Quando ele a direciona sempre para o seu trabalho acaba por ser recompensado com golos. 

E é isso que nós procuramos fazer, coletivamente e individualmente, direcionar toda a nossa energia para o que nós controlamos, porque eu volto a referir o momento do Braga é o aqui e o agora, é o hoje, cada dia, cada treino e cada jogo e vai ser assim até ao fim.

Outras declarações: 

«Em primeiro lugar, quero dar os parabéns aos nossos adeptos.»

«[Chaves] é uma equipa organizada.» 

«A grande capacidade desta equipa é adaptar-se às situações.»

Foto de Capa: José Baptista/Bola na Rede

Artigo revisto por: Rita Asseiceiro

José Baptista
José Baptista
O José tem um amor eclético pelo desporto, em que o Ciclismo e o Futebol Americano são os amores maiores. É licenciado em Direito (U. Minho) e em Psicologia (U. Porto).

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