CONFERÊNCIA BnR
BnR: O Moreirense não foi capaz de anular o Vitória esta tarde. Quais os principais problemas da equipa neste momento?
Petit: O maior problema é a falta de vitórias. As vitórias é que trazem confiança à equipa. Como eu disse, entrar num jogo com a importância que tinha para nós, e sofrer um golo logo aos quatro minutos, não é fácil. Mas a equipa trabalhou, não conseguiu aquilo para o que tínhamos trabalhado durante a semana: para chegarmos aqui a Setúbal e conseguirmos um bom resultado. Agora temos de analisar o que fizemos bem e mal e preparar o jogo com o Benfica.
BnR: Pedia-lhe uma breve análise ao jogo e qual a importância deste resultado para a equipa nesta fase do campeonato.
José Couceiro: Acho que o jogo, hoje, nos correu como não nos tem corrido nos últimos jogos. Entramos no jogo para ganhar, obviamente. Fizemos dois golos fantásticos e vale a pena vê-los. Mas, como eu disse, o jogo correu-nos bem, como não nos tem corrido nos últimos jogos em que fomos superiores e não conseguimos ganhar. Depois houve um momento, permitimos que o Moreirense descesse um pouco, mas ao intervalo retificámos algumas coisas. Ao mesmo tempo, com este calor o campo estava muito seco e com o campo muito seco a bola rola lentamente e nós precisávamos de velocidade. A intenção era, claro, fazer o terceiro golo, não conseguimos e a partir desse momento controlamos o jogo e somamos os três pontos que era o mais importante. O mais importante porquê? Porque é um momento crucial, penso que neste momento dobramos os pontos da linha de água – eles têm 17 e nós 34. Faltam-nos disputar 21 pontos, portanto, apesar de matematicamente ainda não estar garantido, a não ser que se suceda alguma coisa anormal… mas não vai. A nossa meta é chegar aos 40 pontos. Em termos de classificação, esta vitória é muito importante porque não nos afastamos daquelas equipas que estavam próximas de nós. Há um grupo de equipas, estamos todos muito juntos e podemos, de facto, melhorar a nossa classificação.
Foto de Capa: Bola na Rede
Artigo revisto por: Diana Martins