Vitória SC 3-1 CD Nacional: Chuva de golos com direito a trivela!

A CRÓNICA: A CAMBALHOTA NO MARCADOR

O jogo que outrora seria adiado devido a surtos de covid-19 em ambas as equipas afetadas, mas é numa quinta-feira chuvosa que o Vitória SC e o CD Nacional finalmente medem forças relativas à 12º jornada no Estádio Dom Afonso Henriques.

Um quarto de hora de partida, marca Gorre com um remate forte para a tentativa de defesa completamente miserável de Bruno Varela.

O Vitória SC está a ser condenado das suas próprias atitudes em campo, no entanto, não desiste do combate e reúne forças para estrear a baliza de Daniel Guimarães. Ricardo Quaresma prende a bola aos seus pés e finta a defesa da formação madeirense, conseguindo levantar a bola e o mestre das trivelas ainda mostra como se faz, entrando de modo mágico nas suas redes da equipa adversária. O marcador tinha chegado ao empate na primeira parte. Um golo que deixa a desejar os adeptos nas bancadas para as celebrações fogosas do tão conhecidos vimaranenses.

Ambas as equipas não desistiram e os perigos continuaram a chegar na noite chuvosa em Guimarães. Aos 26’ da primeira parte, Camacho consegue passar por toda a frente vitoriana tentando alcançar o segundo golo da equipa do CD Nacional, mas Bruno Varela impede o sonho do médio português.

Ainda na primeira parte, Pedrão vê uma nova oportunidade quando a bola é batida do lance assinalado e tenta cabecear para golo, mas a bola sai ao lado da baliza da formação da casa.

O árbitro Gonçalo Correia dá por terminada a primeira parte do Estádio do Rei.

A segunda parte inicia com a partida empatada, mas as equipas vêm decididas em mudar o marcador a todo o custo. O Vitória SC é quem mais vê as oportunidades surgirem e começa a aproveitar o espaço cedido pelo meio-campo da formação visitante. Aos 50’ sucede-se a cambalhota no marcador, Oscar Estupinan está de volta, desejoso de deixar a sua marca na partida, assim o alcança mal vê uma pequena oportunidade aproveitando-a e colocando pela primeira vez a formação vitoriana em vantagem no marcador.

A intensidade de jogo não perdoa e os golos igualmente, Marcus Edwards aproveita o espaço e é de forma magnífica que aos 61’ a bola segue num arco traiçoeiro que deixa os restantes elementos perplexos com a forma como o inglês deixa a bola a morrer nos fundos das redes de Daniel Guimarães.

A partida segue ainda com alguns perigos do CD Nacional para tentar alcançar o segundo golo, mas Bruno Varela não permite a entrada de golos de forma alguma. O Vitória SC consegue desta forma a primeira vitória no ano de 2021, no entanto, o jogo ainda em atraso não permite efetuar as contas para as cinco primeiras classificações da tabela classificativa na Primeira Liga Portuguesa.

 

A FIGURA

 

Bruno Varela – Apesar do erro cometido no primeiro golo, o guarda-redes da formação vitoriana foi alvo de inúmeras tentativas que ansiavam um pequeno erro por parte do jogador português, mas Bruno Varela não deixou de nenhuma maneira que isso condicionasse a equipa de forma alguma. Com defesas extraordinárias, a baliza tornou-se menor quando comparada com a qualidade das intervenções do jovem português.

 

O FORA DE JOGO

Defesa do CD Nacional – Condicionaram de forma inexplicável a formação madeirense. Prejudicados por erros individuais, que facilitaram a entrada do Vitória SC em espaços abertos que foram cruciais para os dois golos sofridos na segunda parte.

 

ANÁLISE TÁTICA – VITÓRIA SC

O técnico português João Henriques continua a optar pelas mesmas escolhas no onze inicial. Desta vez, surpreende com a presença do jogador colombiano, Estupiñán, enquanto avançado na formação vitoriana, contando no lado esquerdo com a presença de Edwards e no lado direito com Ricardo Quarema a assegurar a frente da equipa do rei.

 

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Bruno Varela (9)

Jorginho F. (6)

Mumin (5)

Sacko (5)

Mensah (4)

Pepelu (6)

André André (5)

André Almeida (5)

Edwards (6)

Quaresma (8)

Estupiñán (7)

SUBS UTILIZADOS

Rochinha (5)

Ouatarra (5)

Miguel Luís (6)

Bruno Duarte (-)

Wakaso (-)

 

ANÁLISE TÁTICA – CD NACIONAL

Relativamente à equipa das ilhas, o técnico Luís Freire já opta por fazer algumas mudanças comparativamente ao último jogo da equipa madeirense frente ao Moreirense FC. O guarda redes volta a ser Daniel Guimarães, depois de dois jogos afastado da equipa. Francisco Freitas dá lugar a Kalindi, enquanto que Micael dá o seu lugar a Camacho no meio-campo da formação. Na frente de ataque, Riascos permanece no onze inicial, formando dupla de avançados com o ex-Vitória SC, Francisco Ramos.

 

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Guimarães (4)

Kal (5)

Pedrão (6)

Azouni (5)

Camacho (6)

Gorré (8)

João Vigário (4)

Kalindi (5)

Borges (5)

Francisco Ramos (4)

Riascos (6)

SUBS UTILIZADOS

Witi (4)

RocheKoziello (5)

Freitas (-)

 

BNR NA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

CD Nacional

BnR: O CD Nacional esteve na frente do marcador durante alguns minutos na primeira parte, o que acha que faltou ao conjunto hoje frente ao Vitória SC para alcançar um resultado melhor?

Luís Freire: O CD Nacional criou as melhores oportunidades, esteve várias vezes perto de fazer o 3-2 na segunda parte. Tivemos muitas oportunidades, talvez até fomos superiores nesse patamar, mas foi um azar que a equipa teve. O que faltou foi a bola entrar, mas iremos continuar a trabalhar e a progredir nesse caminho.

Vitória SC

BnR: Wakaso volta a jogar depois da lesão complicada que foi alvo nos últimos meses, considera o médio uma peça fundamental neste modelo de jogo atual do Vitória SC?

João Henriques: Estando nos convocados passa sempre a ser sempre uma opção. Não precisa de justificar nada para ninguém, porque todos os conhecemos e sabemos daquilo que é capaz. É claro que é uma peça importante na equipa e iremos fazer os possíveis para agora ganhar nível competitivo e iremos continuar a insistir para melhor depois desta lesão. Mas sim, Wakaso é uma peça importante neste momento.

 

Ana Beatriz Martins
Ana Beatriz Martinshttp://www.bolanarede.pt
A Ana é apoiante do clube da sua terra, o Vitória Sport Club. Apaixonada por futebol e pelo ambiente nele envolvido, característica desenvolvida pelos ambientes vivenciados no estádio e pelo palpitar frenético da sócia do Vitória SC. Estudante de Ciências da Comunicação na Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro, com a ambição de fazer carreira enquanto jornalista desportiva.                                                                                                                                                 A Ana escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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