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Ainda falta calibrar | Académico de Viseu 0-0 Paços de Ferreira

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Este duelo prometia à partida perceber como reagiriam as equipas aos desaires sofridos na jornada inaugural da Segunda Liga. Ambas as formações sofreram o trauma da reviravolta e não era expectável a respetiva reação. O que seria previsível era o Académico tomar a iniciativa ofensiva, no seu reduto, o Estádio do Fontelo.

Clóvis parece mais ligado à corrente e o 3x4x3 parece para o municiar na grande área e a dar-lhe bola para estar no jogo. O centro da defesa parece mais consistente com Anthony Correia como patrão da defesa viseense, e com Messeguem e Luís Silva a servirem de tampão no meio-campo do Académico de Viseu, com o alemão com maior liberdade de se juntar ao movimento ofensivo. 

No entanto, os níveis de foco e de ritmo de jogo não estão ainda a nível ideal e, na segunda parte, os viseenses tiveram uma queda drástica no dinamismo de jogo e o Paços conseguiu ter mais bola e ir subindo no terreno, por vezes. 

Os castores mostraram o porquê de ser um ano zero. Perante as dificuldades financeiras do clube e com um plantel ainda em construção, tal como admitiu o técnico na conferência de imprensa, percebe-se que cada ponto será uma vitória esta época. A defesa a três é a solução óbvia perante a falta de soluções para conseguir fechar os espaços na sua defesa. Tiago Ferreira será o líder da defesa e terá de manter a concentração elevada perante alguma inexperiência a nível de jogo dos companheiros do setor.  

O ataque móvel parece destinar-se ao contra-ataque, mas falta alguém finalizador, com mais tarimba para a Segunda Liga e ainda pode haver perdas, nomeadamente Costinha.  

Os objetivos são obviamente diferentes para esta época, mas Académico e Paços de Ferreira têm em comum o facto de estarem longe do ideal para cumprirem o que pretendem para esta temporada na Segunda Liga. 

BnR NA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

Ninguém do lado do Académico de Viseu esteve disponível na conferência de imprensa, na sequência da suspensão de 23 dias decretada ao treinador principal, Sérgio Vieira, pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol.

Paços de Ferreira  

BnR: Este jogo foi influenciado pela forma como terminou a jornada anterior [reviravolta sofrida frente ao Vizela]  

Filipe Cândido: Sabíamos que o nosso maior adversário, neste momento, é o tempo, tendo em conta aquilo que foi a preparação possível da equipa, nesta reconstrução de grupo para enfrentar este novo campeonato, o tempo acaba por ser aqui determinante. Temos muitos jogadores, alguns a chegar e, portanto, com pouco treino, ainda pouco entrosados de acordo com aquilo que são as ideias que queremos ver acontecer. 

Ao mesmo tempo, sabíamos da dificuldade do calendário porque enfrentávamos equipas que se apresentaram neste campeonato como possíveis candidatos à subida e com investimentos fortes. Mas, eu também fui dizendo que iríamos festejar cada ponto. 

 Hoje, nós queríamos os três, mas, muitas vezes, quando não se consegue ganha é muito importante ir pontuando, fazendo um ponto. Hoje, fundamentalmente, nós esquecemos aquilo que foi o último resultado. Fomos uma equipa consistente defensivamente 

O Académico é uma equipa com muito valor muito organizada, fundamentalmente, com um jogo de corredores que tem, a tentar servir um dos melhores avançados da Liga.  

Na verdade, não me recordo de uma grande ocasião do Académico, nós também não as tivemos. Acho que o resultado se aceita. Queremos chegar, ao início de Maio, com o objetivo conseguido que é manter o clube na mesma liga e penso que este ponto sabe bem. 

BnR: O modelo de jogo é algo que está em constante adaptação e evolução. atendendo às características dos jogadores e à adaptação dos mesmos?  

Filipe Cândido: Felizmente, tenho a capacidade de poder trabalhar sobre várias estruturas. Ou seja, agora temos apresentado uma, não significa que no futuro não possamos ter uma outra forma de poder encarar cada jogo.  Claro, está sempre dependente um pouco daquilo que são as características dos jogadores que conseguimos. 

Eventualmente, um treinador gosta mais de jogar numa determinada estrutura, mas se depois não consegue aportar ao seu plantel determinadas características dos jogadores, eventualmente terá de ir criando soluções nas dinâmicas na equipa tem para ir fazendo frente àquilo que são os desafios, que é procurar os mesmos pontos. 

Queria também deixar uma palavra para os nossos adeptos.  Mesmo sabendo todas as dificuldades que não nos deixam, marcaram aqui presença. 

BnR: Até ao final do mercado de transferências, os jogos servirão para perceber quais as lacunas ainda que podem ser preenchidas no plantel? 

Filipe Cândido: O tempo é o meu maior adversário porque, eventualmente, temos de usar, de alguma forma, estes primeiros jogos do campeonato para ir construindo uma ideia que queremos.  Mas, ao mesmo tempo, os pontos depois determinam, muitas vezes, se os treinadores ficam muito tempo ou não nos clubes. 

Eu sou um pouco contra isso, porque acho que o trabalho, muitas vezes, é desenvolvido ao longo do tempo.  O trabalho do treinador não é visível.  

Queria também deixar uma palavra para os nossos adeptos.  Mesmo sabendo todas as dificuldades que não nos deixam, marcaram aqui presença. Sentimos a força e o calor deles e contamos com eles já para o próximo jogo. 

Pedro Filipe Silva
Pedro Filipe Silvahttp://www.bolanarede.pt
Curioso em múltiplas áreas, o desporto não podia escapar do seu campo de interesses. O seu desporto favorito é o futebol, mas desde miúdo, passava as tardes de domingo a ver jogos de basquetebol, andebol, futsal e hóquei nacionais.

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