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Basta seguir o caminho da Luz

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A vitória – histórica – no passado mês de Outubro, frente ao SL Benfica, teve múltiplas interpretações por adeptos dos dois clubes e inúmeras conclusões podem ser tiradas da mesma. Olhando para lá dos números da goleada, tirando da cabeça o som do “Bailando”, a vitória no terreno do rival foi uma demonstração clara de força e de que o Sporting das últimas décadas está morto e enterrado, ressurgindo no seu lugar um clube mais forte e acima de tudo unido em torno de um objectivo.

Como disse, a supremacia leonina em pleno Estádio da Luz foi uma estocada certeira onde dói mais aos adeptos benfiquistas; perder com o rival após quase uma década sem conhecer esse “sabor” caseiro e, ainda por cima, frente a uma equipa treinada por Jorge Jesus é algo que ainda hoje está nas suas cabeças, quer eles o admitam ou não. Dito isto, ao Sporting cabe agora aproveitar o momentum e o elã criados pelo resultado de 25 de Outubro e prolongar esta superioridade durante o máximo de tempo possível.

É a altura de deixarmos de ser vistos como os coitadinhos ou os queixinhas, é a altura dos outros passarem a ser os calimeros que se queixam dos penalties porque não sabem jogar à bola. Está na hora de esquecer o peito do Pedro Silva, a mão de Ronny ou as arbitragens do Capela e de recordar que o Teo marcou duas vezes em dois jogos ao rival, de querer fazer de Slimani o terror de Luisão, tal como Liedson o era no passado. Basta do tempo dos quase, vamos criar o presente e o futuro das glórias. Juntar às Taças e às Supertaças o título de campeão, título esse que nos escapa há demasiado tempo.

Está na hora de levantar o gigante já acordado, de encher Alvalade e de perder o receio duma vez por todas. Já lhes conquistámos uma Supertaça, já os batemos em sua própria casa, falta agora categoricamente mostrar que voltou o tempo em que quem manda somos nós.

Jorge Jesus Supertaça
Depois da Supertaça e do Campeonato, esperemos que não haja duas sem três
Fonte: Sporting CP

Confesso que esperava a vitória no jogo do campeonato. Rui Vitória é neste momento um treinador que vê no Sporting – mais concretamente em Jesus – um cabo das tormentas e algo que parece inultrapassável. Reconheço capacidades ao técnico do Benfica, e sei que há de chegar o dia em que consiga bater Jorge Jesus e o “seu” Sporting, mas enquanto o fantasma do treinador bi-campeão pairar no balneário encarnado, e enquanto a própria direcção do clube preferir atacar Jesus – numa tentativa clara de destabilizar o trabalho deste – ao invés de dar a Vitória as mesmas armas que deu durante anos e anos a JJ, a vantagem será (quase) sempre verde e branca.

Vitória terá neste jogo uma decisão complicada a fazer; se optar por não mexer nas suas “recentes” ideias de jogo e perder, voltarão as críticas sobre o excessivo medo que tem de Jesus ou de implementar as suas ideias “antigas”. Se porventura mexer no seu sistema táctico, voltar ao 4-3-3 – tal como fez no Algarve – e o resultado for uma derrota, passará a mensagem de que não consegue arranjar antídoto para bater o treinador dos leões, algo que até já fez com sucesso no passado.

A Jesus e aos seus jogadores basta ser eles próprios e continuar a caminhada segura e até altiva que começou no Algarve e que passou pela Luz. Serem eles próprios, confiarem nas suas capacidades individuais e na sua superioridade como equipa. Que João Mário continue a encher o campo; que Slimani e Teo voltem a por a cabeça em água aos defesas contrários, que Patrício tenha uma noite “santa” e principalmente, que Alvalade seja o que sempre foi: a união entre o relvado, as camisolas listadas com o leão de rampante e as bancadas cheias de gargantas prontas a gritar três vezes trinta minutos pelo seu Sporting, pelos seus jogadores e pelo seu grande amor.

Sábado é já ao virar da esquina, está na altura de começar a afinar as gargantas e, por isso, aqui vai uma ajuda.

Esforço, Dedicação, Devoção e Glória. Eis o Sporting Clube de Portugal.

Foto de Capa: Sporting CP

Vítor Miguel Gonçalves
Vítor Miguel Gonçalveshttp://www.bolanarede.pt
Para Vítor, os domingos da sua infância eram passados no velhinho Alvalade, com jogos das camadas jovens de manhã, modalidades na nave e futebol sénior ao final da tarde.

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