Jefferson é um daqueles jogadores com elevadíssima taxa de sucesso no passe longo. Com um Bas Dost gigante na área seria espectável a utilização constante do Brasileiro, apelando ao cruzamento guiado. Mas, e aqui nasce o pormenor, no mesmo lado de Jefferom jogo Bryan, que sendo para mim um Mestre com a bola nos pés, não é parecido com Gelson na dinâmica de sub-organização ofensiva, que acontece no penúltima zona do ataque. Bryan, por exemplo, não foge da mesma forma que foge Gelson para o corredor central, dando liberdade ao lateral para explorar a linha de fundo. Para comprovar esta ideia, convido quem for ao estádio a reparar nas diferenças do lado esquerdo do Sporting em comparação com o lado direito do Sporting.