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Venho por este meio renunciar à minha função de adepto da Seleção Nacional de Futebol.

Sei que não era preciso estar por escrito e que esta é uma formalidade desnecessária. Afinal, Paulo Bento nunca me convocou para nenhum jogo nem tinha intenções de o fazer. Por mais que uma vez mostrou até o seu desprezo pelos adeptos, pelo apoio, pelas pessoas que fazem mexer uma seleção e enchem os cofres de um clube. “Quem quer ver espetáculo, que vá ao cinema”, disse ele. Ainda assim, quis assinalar desta forma a minha decisão, pela mágoa que me dá não vibrar com o Futebol do meu país. Estou fora.

E já que estamos embalados nas decisões de quem ainda mantém a sua dignidade e não quer apoiar um grupo de interesses, que tal vocês, André Martins, Cédric Soares, Adrien Silva e Wilson Eduardo, seguirem o mesmo caminho? Afinal, estamos todos na mesma situação: para estar perto da seleção, só vendo os jogos da bancada.

Nani a festejar frente ao Luxemburgo / Fonte: Abola
Nani a festejar frente ao Luxemburgo
Fonte: AFP

Têm de perceber: Paulo Bento não gosta de nós. É obrigado a jogar com leões e ex-leões porque se não o fizesse, não teria jogadores. Ainda hoje as duas melhores jogadas, que deram os 2 primeiros golos, foram feitas e finalizadas por jogadores formados no Sporting. Mas em detrimento de vocês quatro, Paulo Bento optou por um Josué que vai perder o seu lugar no Porto, um Rúben Micael que é líder em remates para a bancada, um Licá que, embora em boa forma, está longe de Wilson, um dos melhores assistentes e finalizadores desta época, e um André Almeida que é médio-central adaptado a defesa-direito. No caso deste último, Paulo Bento preferiu ter 2 guarda-redes no banco e mandar Cédric para a bancada. Não é gozo?

Meus caros, o nosso destino é o mesmo. Ou vamos para a bancada, tentando apoiar o que não é nosso e aquilo em que não nos revemos, ou abandonamos a equipa. E o que nos impede? Nada! Não é vergonha nenhuma não apoiar a Seleção Nacional. Sei o nosso hino, pago os meus impostos e até contribuo para as causas sociais que a minha carteira permite. Agora, para apoiar a falta de dignidade e encher bolsos alheios, não contem comigo.

Tal como vocês, um dia voltarei a poder usar a minha camisola das quinas. Aquela que em tempos vesti com orgulho para apoiar de forma fervorosa uma equipa que, em campo, defendia o meu país e lutava por Portugal. Hoje não. E, por isso, eu renuncio.

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