📲 Segue o Bola na Rede nos canais oficiais:

Mais um movimento casual

- Advertisement -

Núcleo Semanal
Os portugueses mais distraídos ficaram a conhecer, há duas semanas, o movimento Casual: grupos de adeptos de futebol que não usam acessórios alusivos ao seu clube e que marcam encontros com outros grupos do mesmo movimento para se envolverem em cenas de pancadaria.

Outro movimento, esse já mais antigo e sobejamente conhecido em Portugal (ainda que com as mesmas consequências: nenhumas) voltou a atacar, de forma reincidente, este Sábado, manchando mais um evento desportivo que poderia ter sido um enorme espetáculo.

Ao bom modo do outro movimento Casual, neste tudo foi combinado muito antes, longe da vista dos desatentos. Por mais que achemos que estamos a ver tudo, a verdadeira violência nunca se dá à frente dos nossos olhos. E tudo começou num “sorteio” que ditou que, apenas no seu segundo embate, um dos Grandes teria de sair, obrigatoriamente, da Taça de Portugal.
Ora, sorteio é sorteio. Afinal, o 3º Grande também tinha uma deslocação difícil a Guimarães. Mas… difícil para quem? O Porto não perde com o Vitória de Guimarães desde Outubro de 2004. 20 jogos, 18 vitórias e dois empates depois, já poucos se recordam de que o Vitória não é um “sorteio difícil” para o Porto desde que rebentou … o Apito Dourado.

Se um dos Grandes tem de sair, então que seja o que tem menos poder nas decisões, o que menos influencia interesses, o que menos mexe com os bastidores. Nunca se poderia deixar um embate de tal importância nas mãos de um homem qualquer. Teria de ser alguém com uma ideologia vincada, que tivesse um objetivo específico e as mãos sujas de sangue de outras batalhas. E assim foi, casualmente, excluído Marco Ferreira e chamado Duarte Gomes. Estava tudo pronto para um massacre.

Sábado, às 19:45, lá entraram eles em campo de forma casual: casualmente vestidos de preto, resguardando as suas preferências clubísticas para entrevistas à comunicação social e estados de Facebook; casualmente prontos a bater sempre no mesmo, aproveitando a vantagem numérica para ganhar vantagem; casualmente focados em ver o que queriam e ignorar o que não queriam. E, casualmente, lá ganharam. Não com a tareia prevista, mas com muita sorte, injustiça e falta de fair-play.

O que importa é que acabou. O que importa é que está ganho. Tudo o resto são queixumes de quem não entende o mais profundo e obscuro movimento em Portugal: aquele que, infelizmente, já se tornou casual.

Subscreve!

Artigos Populares

The United Strand, o rapaz do cabelo, já não pode cortar o cabelo em 2025 depois do empate do Manchester United

Frank Ilett, mais conhecido como The United Strand, já não tem chances de cortar o cabelo em 2025. Empate do Manchester United quebra sequência.

Wolfsburgo ‘pesca’ no Flamengo e contrata defesa central Cleiton até 2030

Cleiton é o primeiro reforço de inverno do Wolfsburgo. O brasileiro assinou um contrato até 2030 e chega à Alemanha no dia 1 de janeiro.

Gonzalo Calçada ruma ao Rayo Majadahonda após saída conturbada do Estrela da Amadora

Gonzalo Calçada regressa ao seu país para jogar no Rayo Majadahonda, clube da quarta divisão espanhola. O jogador estava livre depois de ter deixado o Estrela da Amadora com várias críticas.

CEO do Bayer Leverkusen acusa Real Madrid e defende Xabi Alonso: «Se o treinador é deixado sozinho…»

Fernando Carro, CEO do Bayer Leverkusen, criticou a falta de apoio do Real Madrid a Xabi Alonso. O futuro do técnico no clube está em aberto.

PUB

Mais Artigos Populares

John Textor critica sanções ao Lyon e atira: «Metade da equipa do Botafogo que venceu o PSG daria tudo para estar no Lyon»

John Textor criticou medidas contra o Lyon. As sanções incluem restrições a contratações e limitações financeiras impostas pelo regulador francês (DNCG).

Cristiano Ronaldo revela uma nova perspetiva sobre a Arábia Saudita num vídeo promocional: «Vim pelo futebol, fiquei por mais»

Cristiano Ronaldo volta a dar a cara pela Arábia Saudita, mas desta vez longe dos relvados. O capitão da seleção nacional mostra os tesouros do país numa nova campanha global.

Futsal: Luís Estrela faz história e leva a Indonésia à final dos SEA Games após vitória épica

A seleção de Indonésia, orientada por Luís Estrela, eliminou a anfitriã Tailândia nos penáltis e garantiu, pela primeira vez, a presença no jogo decisivo. O ouro discute-se esta quinta-feira.