2. FC Porto 1-3 Sporting CP (2015/2016)
Na temporada seguinte, sob o comando técnico de Jorge Jesus, repetiu-se o feito e o resultado, desta vez para o campeonato. A única forma de conseguir resgatar a primeira posição – perdida em casa, diante do SL Benfica – era vencer no reduto onde pairavam imensos fantasmas. Houve muito leão e uma amostra inicial de dragão.
O domínio do FC porto é evidente durante os 20 minutos iniciais. Herrera podia ter colocado o anfitrião em vantagem não fosse o poste e Aboubakar também podia ter seguido o mesmo trilho. Mas o segredo do sucesso leonino estava no flanco esquerdo. José Angél perdeu dois confrontos para João Mário: um deu golo, o outro foi travado pelas luvas de Casillas. Sebastián Coates não soube manter a serenidade e derrubou Brahimi dentro de área: Herrera não perdoou e empatou a partida. Bryan Ruiz, sem imprimir velocidade no flanco contrário, cruzou para Islam Slimani atribuir novamente a vantagem aos leões, aproveitando a marcação débil da dupla Chidozie-Martins Indi.
Bruno César foi o único que conseguiu “matar” o dragão. Aos 85’, disparou à baliza portista e viu Casillas dar um frango daqueles que podiam facilmente ser reunidos para os apanhados. Houve coração, eficácia, entrega, inteligência e… fé.