Que futuro para a equipa B?

sporting cp cabeçalho 1Quando na época 2012/13 se criaram as equipas B, era claro – ou pelo menos assim se pensava – que o objetivo passava por dar estabilidade aos jovens jogadores que saíam das equipas de formação e que tinham, pela primeira vez na sua vida, contacto com o mundo do futebol profissional. A criação destas equipas de segunda linha abria a possibilidade de competir numa liga profissional, a Segunda Liga Portuguesa, sem descurar a estabilidade emocional de jovens que viam os seus colegas de um passado recente a serem “obrigados” a andar de clube em clube, de empréstimo em empréstimo, até que conseguissem ganhar maturidade competitiva suficiente para se imporem e que justificasse a aposta neles por parte de algum clube que lhes desse um contrato estável.

O Sporting foi uma das equipas que apostaram na criação de uma equipa B. Desde logo, havia a necessidade de construir um projeto deste tipo, fruto da grande aposta na formação que é conhecida de todos e que, todos os anos, faz com que muitos atletas sejam lançados no mundo do futebol profissional. No entanto, e cada vez mais, o Sporting tem seguido a tendência geral que se tem vindo a estender a outros clubes na mesma situação, que acabam a contratar ativos para esta equipa, deturpando os objetivos para a qual foi criada.

As equipas “bês” devem ser uma continuação da formação, onde o nível de exigência sobe mas onde o principal objetivo é a procura por minutos de jogo frente a adversários mais exigentes. Esta fase de transição é essencial para o crescimento de um jogador e, por isso mesmo, deve ser natural a aceitação de resultados menos positivos, sem hipotecar os objetivos da época. Assim, é essencial perceber quais são os objetivos da equipa B do Sporting Clube de Portugal. É claro que todos nós gostaríamos de ver esta equipa ser campeã do escalão inferior, mas não me parece que essa seja a prioridade máxima. No limite, parece-me que o objetivo tem de passar por não descer de divisão, até porque isso levaria a equipa para um patamar competitivo inferior, o que não iria trazer nenhuma mais-valia. Depois de atingido esse primeiro objetivo, claramente devemos querer ficar o mais acima possível.

Cláudia Figueiredo
Cláudia Figueiredohttp://www.bolanarede.pt
Sportinguista devota desde que se conhece, o futebol é o seu desporto de eleição. Quando jogava, era médio-ofensivo de posição, mas agora prefere a bancada. A menos, é claro, que a convidem para uma peladinha entre amigos.                                                                                                                                                 A Cláudia escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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